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dc.contributor.advisorRibeiro, Maria de Fátima Maia-
dc.contributor.authorSantos, Vanusa Mascarenhas-
dc.creatorSantos, Vanusa Mascarenhas-
dc.date.accessioned2014-08-25T17:32:23Z-
dc.date.available2014-08-25T17:32:23Z-
dc.date.issued2014-08-25-
dc.date.submitted2013-03-11-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15695-
dc.description.abstractEstudo da dizibilidade produzida acerca da cultura popular no Brasil, observando como intelectuais, Estado e fazedores de cultura popular têm dialogado a partir de 1947, quando é criada a Comissão Nacional de Folclore, e as linhas de força que suturam esses acontecimentos, de modo a constituírem um agrupamento discursivo aparentemente soberano e natural. O corpus da presente pesquisa foi constituído pela Carta de Folclore redigida em 1951; Carta de Folclore de 1995, releitura do do- cumento anterior; Anais do VIII Congresso Brasileiro de Folclore; Anais do I Seminá- rio Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares; discursos do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, proferidos em 2003, e entrevistas realizadas com folcloristas em 2011. Trata-se de uma abordagem qualitativa, delineada como estudo documental, complementada com pesquisa de campo e análise interpretativa dos dados. O movimento textual empreendido na tese foi o de trazer à cena as lacunas, impasses, silenciamentos e as dissensões desses discursos. Compreendendo essa operação como um retecer discursivo, assume-se a impossibilidade da síntese, haja vista a existência de diferenças irremediáveis necessárias para o avanço no debate teórico sobre a cultura popular no momento contemporâneo, proposição pensada a partir das seguintes questões: como ferir o discurso da unidade, alicerçado no para- doxo de sermos uno em nossa diversidade cultural e, assim, descosturar as ilusórias incorporações, sem representação efetiva de muitos, as quais, ao longo da nossa história, têm produzido inúmeras desigualdades?; O diálogo entre Estado e sociedade civil, imprescindível para a elaboração e o implemento de políticas públicas, tem sido profícuo em todos os setores culturais?; Os sujeitos, cujas práticas culturais historicamente foram excluídas das agendas governamentais, têm efetivamente participado desse processo ou apenas se alojado numa maquinaria discursiva que se mantém conectada a um sistema organizacional resistente a ações descentralizado- ras? O projeto de inclusão cultural posto em curso desde 2003 pelas instâncias go- vernamentais tem demandado mudanças epistemológicas e organizacionais e se feito acompanhar por elas? Os estudos mostraram que o esforço de imprimir às polí- ticas públicas para a cultura popular um caráter democrático e participativo não neu- traliza um desejo de harmonização dos diferentes brasis, às voltas com questões identitárias, o que podemos interpretar como estratégia de controle que se confronta a resistências, a exemplo do trabalho que ora se constrói.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPolíticas Públicaspt_BR
dc.subjectCultura Popularpt_BR
dc.subjectNacionalidadept_BR
dc.titleCultura popular e nacionalidade no Brasil: tessituras, conflitos e cumplicidadespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coCosta, Edil Silva-
dc.contributor.refereesRibeiro, Maria de Fátima Maia-
dc.contributor.refereesCosta, Edil Silva-
dc.contributor.refereesSantos, Alvanita Almeida-
dc.contributor.refereesBonfim, Carlos Alberto-
dc.contributor.refereesSantos, Osmar Moreira dos-
dc.publisher.departamentInstituto de Letraspt_BR
dc.publisher.programLetras e Linguisticapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
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