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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/14915
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSouza, Iara Maria de Almeida-
dc.contributor.authorLima, Sheila Silva-
dc.creatorLima, Sheila Silva-
dc.date.accessioned2014-05-06T14:01:54Z-
dc.date.available2014-05-06T14:01:54Z-
dc.date.issued2014-05-06-
dc.date.submitted2013-09-05-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14915-
dc.description.abstractNesse trabalho objetivou-se compreender as emoções vivenciadas por aqueles sujeitos que declararam ter um grande sofrimento emocional, sendo que todos foram diagnosticados como “doentes mentais”. Foram apresentadas sete trajetórias de vida, abarcando pessoas de gêneros e idades diferentes e que residiam em locais diversos, como uma casa, um hotel, um abrigo e uma Residência Terapêutica. As emoções vivenciadas por esses sujeitos não se caracterizam como algo da ordem da subjetividade, de uma dimensão interior. Ao contrário, essa subjetividade é encarnada no próprio corpo, o qual não está isolado, mas está no mundo contínuo e inteiro. As emoções circulam no corpo que está continuamente se fazendo no mundo, prescindido uma cisão há muito estabelecida entre corpo e mente, subjetivo e objetivo. Na base dessa cisão estão uma serie de outras dicotomias, como natureza versus cultura, emoção versus razão etc. Considera-se que a emoção ocorre a partir do embricamento do sujeito no próprio mundo, por isso que falar de emoções é também falar de espacialidade. O ser é sempre ser-em-mundo, não podendo ser descolado desse. Esse mundo envolve não apenas as relações com outros seres vivos, como os laços afetivos construídos ao decorrer da vida, mas também com os organismos não humanos, os objetos, cujas trajetórias se cruzam com as do próprio sujeito. A trajetória de cada sujeito se faz continuamente no próprio percurso, embora o passado possa colocar determinadas restrições ao futuro. As narrativas apresentadas, acrescida da observação participante, demonstraram a presença de muitas emoções ligadas a uma ausência, tais como a solidão, a esperança e a saudade, do mesmo modo, tais emoções dizem respeito a uma temporalidade, uma vez que muitos vivenciam a experiência de que o mesmo dia se repete continuamente. Contudo, foi possível observar diversos engajamentos, principalmente nos locais de moradia, no sentido de recuperar certa autonomia ou alguns direitos há muito perdidos, como o de ter um relacionamento amoroso ou de guardar os próprios documentos civis. Nota-se que, apesar de muitos demonstrarem acreditar na impossibilidade de ter uma “vida normal”, havia um movimento contínuo, embora às vezes tímido, para a superação de algumas dificuldades. In this study one aimed to understand the emotions experienced by those subjects who declared to have a great emotional suffering, but all of them were diagnosed as "mentally ill". Seven trajectories of life were presented, by having people of different genders and ages and that lived in diverse locations such as a home, a hotel, a shelter and a therapeutic residence. The emotions experienced by those subjects are not characterized as something on the order of subjectivity, of an inner dimension. On the contrary, this subjectivity is embodied in the body, which is not isolated, but it is in the continuous and entire world. Emotions circulate in the body that is continually doing itself in the world, prescinded to a split long established between body and mind, subjective and objective. On the basis of this split are a number of other dichotomies such as nature versus culture, emotion versus reason etc.. The emotion occurs from the imbrication of the subject in its own world. The Being is always being-in-world, and can not be displaced of it. This world involves not only the relationships with other living beings, such as affective linkings built along of life, but also with non-human organisms, the objects whose trajectories intersect with the subject itself. The trajectory of each subject is made continuously in the same way, although the past may place certain restrictions on the future. The narratives presented, added to participant observation, showed the presence of a lot of emotions connected to an absence, such as loneliness, hope and missing, likewise, such emotions relate to a temporality, since many live the experience the same day repeats continuously. However, it was possible to observe several engagements, especially in places of residence, in order to recover certain autonomy or some rights long lost, like having an affair or keeping their own civil documents. Note that, although many demonstrate to believe the impossibility of having a "normal life", there was a continuous movement, although sometimes shy, to overcome some difficulties.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSofrimento emocionalpt_BR
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectLaços sociaispt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectEspaçopt_BR
dc.subjectEmotional sufferingpt_BR
dc.subjectEmotionspt_BR
dc.subjectSocial lacespt_BR
dc.subjectBodypt_BR
dc.subjectSpacept_BR
dc.titleSolidão, saudades e as possibilidades: trajetórias de vida, experiências e emoções de pessoas com sofrimento emocionalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesSilva, Gessé de Souza-
dc.contributor.refereesRabelo, Miriam Cristina Marcilio-
dc.contributor.refereesSouza, Iara Maria de Almeida-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsFFCH - PPGCSpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
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