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dc.contributor.advisorAras, Lina Maria Brandão de-
dc.contributor.authorMesquita, Elainne Cristina da Silva-
dc.creatorMesquita, Elainne Cristina da Silva-
dc.date.accessioned2014-01-09T11:45:06Z-
dc.date.available2014-01-09T11:45:06Z-
dc.date.issued2014-01-09-
dc.date.submitted2013-03-27-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14308-
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo analisar as representações sociais sobre práticas amorosas de mulheres amasiadas das camadas populares de Belém (1889/1900), subscritas como crime e desvio, veiculadas em discursos socialmente estabelecidos. Como objetivos específicos: buscamos identificar discursos sobre práticas amorosas de mulheres amasiadas das camadas populares de Belém, relacionando-os as desigualdades de gênero forjadas a partir das relações de poder vigentes à época; analisamos as relações de gênero circunscritas nas práticas amorosas de mulheres amasiadas das camadas populares de Belém que permitiram a elas exercerem suas relações de conjugalidade à revelia das imposições que se estabeleciam à época. O enfoque teórico-metodológico da pesquisa fundamentou-se nos estudos de gênero, na historiografia e nas teorias feministas, desenvolvidas no âmbito de várias disciplinas que contribuíram para refletir sobre o objeto dessa pesquisa. As fontes utilizadas são os jornais publicados no período, O Correio Paraense, Diário de Notícias, A República, disponíveis no acervo da Biblioteca Pública Arthur Vianna (CENTUR), os Processos Crimes, disponíveis no Centro de Memória da Amazônia e Arquivo Público do Estado do Pará, os autos da chefatura de policia, o Código de Posturas da Intendência Municipal, o Código Penal, e a literatura científica, escrita por quatro autores específicos, Louis Agassis e Elizabeth Agassis, Raimundo Nina Rodrigues e José Veríssimo documentos também disponíveis no Arquivo Público do Estado do Pará. Os amasiamentos das mulheres das classes populares apresentavam-se muitas vezes como únicos recursos possíveis para o desenvolvimento de sua conjugalidade e para a constituição de uma família, mesmo que para as elites oitocentistas estas famílias representassem em larga escala o símbolo da desordem e do desvio, ou de uma sexualidade desregrada. As exigências de casamento institucional, dispostas pelos poderes políticos, jurídicos e religioso, difundido como saneador pela organização científica-higienizadora, não impediu as mulheres das classes populares de exercerem sua sexualidade, trocarem de parceiros, terem filhos, mesmo que considerados ilegítimos e de desenvolverem seu cotidiano a revelia de códigos normatizadores burgueses, ou dialogando diretamente com estes.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectRepresentação Socialpt_BR
dc.subjectPráticas Amorosaspt_BR
dc.subjectPráticas Sexuaispt_BR
dc.titlePráticas Amorosas de Mulheres das Camadas Populares em Belém (1889/1990)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesCavicchioli, Marina Regis-
dc.contributor.refereesLima e Souza, Angela Maria Freire de-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.departamentNúcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulherpt_BR
dc.publisher.programEstudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismopt_BR
dc.publisher.initialsNEIMpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
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