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dc.contributor.advisorTavares-Neto, José-
dc.contributor.authorOliveira Junior, João Pedro de-
dc.creatorOliveira Junior, João Pedro de-
dc.date.accessioned2013-11-26T15:11:19Z-
dc.date.available2013-11-26T15:11:19Z-
dc.date.issued2013-11-26-
dc.date.submitted2013-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13954-
dc.description.abstractIntrodução: Schistosoma mansoni é platelminto que desencadeia formas clínicas variadas. A forma neurológica é considerada grave, podendo atingir 8% das populações de áreas endêmicas. A neuroesquistossomose (NE) pode manifestar-se com lesões no neuroeixo, provocando sintomas variados a depender da localização. Metodologia: rever relatos de casos brasileiros de NE e descrever dados segundo critérios previamente estabelecidos. Resultados: foram selecionados 69 casos, com média de idade de 24,1 anos (±14,1), sendo 82,4% (n=56) do sexo masculino e maioria procedente de Minas Gerais (44,6%, n=29) ou Bahia (18,4%, n=12). Os sintomas predominantes foram: distúrbios esfincterianos urinários (56,5%, n=39) e retais (33,3%) e dores em membros inferiores (27,9%). O exame coprológico foi positivo em 68,8% dos pacientes com registro; exame do especime obtido por biópsia retal em 76,5% daqueles que o fizeram; exame imunológico liquórico, em 90,9%; e o exame de biópsia neurológica em 93,8%. O tratamento foi assim distribuído: 56,7% (n=34) praziquantel; 38,3% (n=23) oxamniquine; e 5% (n=3) albendazol. A dose de oxamniquine variou entre 15 e 20 mg/kg de peso em dose única; e de praziquantel variou entre 40 e 60 mg/kg de peso/dia, durante 3 a 15 dias. Dentre os trinta casos com registro de tratamento cirúrgico, 22 (73,3%) completaram tratamento com medicamentos e 8 foram tratados exclusivamente com cirurgia. 51,6% (n=32) tiveram seqüelas, donde 50% (n=16) com quadro clínico permanente. As localizações foram: 62,3% (n=43) em medula espinhal; e 17,4% (n=12) no cérebro. Os exames de imagem mais realizados foram ressonância magnética (49,9%, n=26) e tomografia computadorizada (32,2%, n=17). Discussão: Os sintomas predominantes podem ser decorrentes da maior frequência de acometimento medular. Uso maior da ressonância magnética reflete sua maior sensibilidade e especificidade para lesões em tecidos moles. Os pacientes apresentam elevado risco de sequelas, sendo maior parte por quadro residual do quadro clínico, muitas vezes incapacitantes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSistema nervoso centralpt_BR
dc.subjectSchistosoma mansonipt_BR
dc.subjectMedula espinhal- Doençaspt_BR
dc.titleNeuroesquistossomose: análise secundária de casos brasileirospt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.refereesFreitas, Isabel Carmen Fonseca-
dc.contributor.refereesKraychete, Durval Campos-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.programCurso de Graduação em Medicinapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)

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