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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMelo, Cristina Maria Meira de-
dc.contributor.authorMascarenhas, Nildo Batista-
dc.creatorMascarenhas, Nildo Batista-
dc.date.accessioned2013-11-07T21:28:08Z-
dc.date.available2013-11-07T21:28:08Z-
dc.date.issued2013-11-07-
dc.date.submitted2013-06-27-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13589-
dc.description.abstractTrata-se de um estudo histórico cujo objetivo foi analisar a inserção da enfermeira brasileira no campo da saúde pública, entre 1920 e 1925. A busca por indícios ocorreu na Biblioteca Universitária de Saúde Professor Álvaro Rubin de Pinho da UFBA e no Centro de Documentação da Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Após esta busca, construiu-se um corpus documental, cujas fontes foram: documentos publicados pelo Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP); pesquisas sobre o objeto do estudo; discursos de dirigentes de Estado e de protagonistas da reforma sanitária. A construção da narrativa ocorreu por meio da Micro História. A inserção da enfermeira brasileira no campo da saúde pública foi determinada por fatores políticos, ideológicos e de gênero. Em 1920, juntamente com a conformação do DNSP, surgiu a enfermeira-visitadora, trabalhadora sem qualificação profissional, que não possuía formação em enfermagem; integrava o staff “subalterno” do DNSP e considerada uma agente submissa ao poder médico. O trabalho desta agente era exclusivamente a visitação domiciliar, a educação sanitária e a vigilância higiênica às pessoas acometidas pela tuberculose. Em setembro de 1921, após um acordo estabelecido entre o DNSP e a Fundação Rockefeller, a enfermeira norte-americana Ethel Parsons aportou no País. Com a chegada desta enfermeira iniciou-se a Missão Parsons, que teve um papel fundamental na implantação de um novo modelo de enfermeira no Brasil, a enfermeira moderna/enfermeira de saúde pública. Esta agente foi inserida no cenário brasileiro como uma trabalhadora qualificada, com formação em enfermagem que rompia com o modelo elementar da enfermeira-visitadora de 1920. Porém, mesmo após uma luta simbólica empreendida por Ethel Parsons para desconstruir preconceitos e implantar o seu projeto de enfermagem moderna/profissional, predominava no imaginário social a representação de que a enfermeira era uma trabalhadora subalterna, submissa ao poder e ao olhar hierárquico do médico. Concluiu-se que a enfermeira foi uma protagonista da História da saúde pública nos anos 1920. Apesar do contexto desfavorável à implantação da enfermagem moderna/profissional no país, não se pode negar que como staff técnico de um projeto de Estado, as enfermeiras viabilizaram e sustentaram o projeto de saúde pública cujo eixo operativo era a educação sanitária.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEnfermeirapt_BR
dc.subjectSaúde Públicapt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.titleA inserção da enfermeira brasileira no campo da saúde pública (1920-1925)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesMelo, Cristina Maria Meira de-
dc.contributor.refereesPaiva, Mirian Santos-
dc.contributor.refereesCosta, Heloniza Oliveira Gonçalves-
dc.publisher.departamentEscola de enfermagempt_BR
dc.publisher.programem Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
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