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dc.contributor.advisorParaiso, Maria Hilda Baqueiro-
dc.contributor.authorOliveira, Renata Ferreira de-
dc.creatorOliveira, Renata Ferreira de-
dc.date.accessioned2013-10-30T18:05:50Z-
dc.date.available2013-10-30T18:05:50Z-
dc.date.issued2013-10-30-
dc.date.submitted2012-
dc.identifier.otherDissertação-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13358-
dc.description223f.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação trata dos discursos e narrativas sobre o processo de colonização do Planalto da Conquista, na Bahia, ocorrido entre as décadas finais do século XVIII e as primeiras do século XIX. Utiliza, para isso, além de inúmeros outros documentos, os escritos de memorialistas, os relatos de jornais do século XX e os textos literários presentes nessa imprensa que, ao longo do tempo, reproduziu os mitos fundamentais relativos a essa fase. O ícone maior desse processo é o Capitão-mor João Gonçalves da Costa, a quem foi atribuída enorme bravura quando da sua labuta para conquistar a terra e efetivar o domínio sobre os índios que nela viviam. A região da Batalha, palco de uma suposta grande guerra entre os Mongoyós e as tropas do Capitão-mor, localiza-se a oito quilômetros de Vitória da Conquista, no distrito rural de José Gonçalves. Em decorrência da memória estabelecida a partir da conquista, fortalecida pela narrativa heroica de Maximiliano de Wied-Neuwied, os escritos sobre a história de Vitória da Conquista atribuíram existência histórica apenas aos colonizadores e estabeleceram a percepção de que os grupos indígenas haviam sido exterminados na batalha sangrenta e definitiva. Contrapondo-se às narrativas presentes nessas fontes, verdadeiros elogios à colonização, constituiu-se uma memória dos descendentes dos indígenas da mítica batalha, em grande medida submersa ao longo do tempo, mas que também reinterpreta e reconstrói o seu passado histórico. Essa memória mantém pontos de confluência com a memória dominante, mas também faz emergir aspectos discordantes, sobretudo nas suas afirmações sobre a trajetória da posse da terra, por eles quase perdida nos dois últimos séculos, e na afirmação da sua própria continuidade histórica enquanto grupo humano que, contrariando as verdades estabelecidas, seguiu o seu caminho na história, mantendo ou recriando suas condições de existência material e espiritual enquanto grupo indígena na região. This dissertation deals with the discourses and narratives about the colonization process of Planalto da Conquista, in Bahia, which occurred between the final decades of the eighteenth century and early nineteenth century. To accomplish this, it makes use, besides numerous other documents, of the traditional writings, of newspaper reports from the twentieth century and of literary texts present in this same press release that, over time, reproduced the fundamental myths regarding this phase. The greatest icon of this process is the Capitan General João Gonçalves da Costa, to whom enormous bravery was attributed because of his effort to conquer the land and to domain the Indians who inhabited it. The region of Batalha, scene of an alleged major war between the Mongoyós and the troops of the Captain General, is located eight kilometers from Vitória da Conquista, in the rural district of José Gonçalves. Due to the memory established since the Conquer, strengthened by the heroic narrative of Maximilian of Wied-Neuwied, the writings on Vitória da Conquista’s history attributed historical existence solely to the conquerors and established the perception that indigenous groups had been exterminated in the bloody and definitive battle. In contrast to the narratives present in these sources, which make genuine compliments to colonization, there is the memory of the indigenous descendants of the mythical battle, largely submerged over time, but that also reinterprets and reconstructs its historic past. It has points of confluence with the dominant memory, but also brings out conflicting aspects, particularly in its assertions about the history of land ownership, which they nearly lost in the last two centuries, and in the assertion of their own historical continuity as a human group that, contradicting the established truths, made its way in history, maintaining or recreating its material and spiritual conditions of existence as an indigenous group in the region.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBatalhapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectÍndiospt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.subjectIndianspt_BR
dc.subjectMemorypt_BR
dc.titleÍndios paneleiros do Planalto da Conquista: do massacre e o (quase) extermínio aos dias atuaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.contributor.refereesNegro, Antonio Luigi-
dc.contributor.refereesCancela, Francisco Eduardo Torres-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsFFCHpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
Appears in Collections:Dissertação (PPGH)

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