Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Vieira, Therezinha Teixeira | - |
dc.contributor.author | Martins, Aretusa de Oliveira | - |
dc.creator | Martins, Aretusa de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2013-09-09T13:58:31Z | - |
dc.date.available | 2013-09-09T13:58:31Z | - |
dc.date.issued | 2013-09-09 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12867 | - |
dc.description.abstract | O processo de cuidar do adolescente tem suscitado preocupações dos profissionais das
diversas áreas de conhecimento, em especial, da educação e da saúde. Para que entendamos
este processo precisamos considerar que a adolescência envolve alterações de natureza
biológicas com aceleração do desenvolvimento cognitivo e estruturação da personalidade. No
Brasil, existem, aproximadamente, 35 milhões de adolescentes. Este grupo, apesar de ser
considerado sadio, está vulnerável a diversos problemas de saúde, entre eles, susceptibilidade
às doenças infecciosas, problemas nutricionais, fatores de risco cardiovascular, doenças
sexualmente transmissíveis, o uso/abuso de drogas, fragilidade da saúde mental, alterações de
crescimento e desenvolvimento, além de outras circunstancias próprias desta fase. Este estudo
teve como objetivo apreender e analisar as percepções das enfermeiras, que atuam nas
unidades do PSF (Programa de Saúde da Família), das cidades de Itabuna e Ilhéus, sobre o
adolescente e o processo de cuidar. É um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A
coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos foram oito
enfermeiras do município de Itabuna e quatro do município de Ilhéus, no estado da Bahia, que
atuam nas unidades do PSF. Foi utilizado como referencial teórico a literatura sobre a
temática e as políticas públicas de saúde voltadas para a adolescência, com ênfase no
PROSAD e no PSF. Os dados apontaram que as enfermeiras têm percepções variadas acerca
do adolescente tais como, um ser em fase de transição/transformação; um ser complicado,
agitado, inquieto, inconstante e desinformado; e sem referência no serviço de saúde. Quanto
aos sentimentos acerca do cuidar do adolescente, as enfermeiras sentem-se despreparadas,
sem capacitação, necessitando de treinamento específico, educação continuada; sentem a
necessidade de parcerias com grupos da comunidade; algumas não gostam de trabalhar com
adolescentes, acham difícil; outras se sentem, ainda, inseguras, angustiadas e desanimadas.
Tais percepções e sentimentos podem estar influenciando na situação em que se encontra a
saúde dos adolescentes nas unidades onde atuam as entrevistadas, a qual não é trabalhada,
especificamente, e, quando acontece é no contexto da saúde da mulher ou em palestras
esporádicas sobre sexualidade. Como fatores que refletem na abordagem ao adolescente e no
processo de cuidar deste, identificamos: a necessidade de um espaço físico; a formação
acadêmica pouco direcionada para o adolescente; tabus e valores impregnados nas
enfermeiras; imposição de conceitos por parte das enfermeiras que não oferecem
oportunidade ao adolescente de expressar seus próprios conceitos, de desenvolver um
pensamento crítico; e a falta de capacitação específica para atuar no processo de cuidar do
adolescente. Esperamos que este estudo possa contribuir com os profissionais, estimulando-os
a exercitar um esforço conjunto visando a mudança da situação em que se encontra o processo de cuidar de adolescentes, nas unidades do PSF. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.subject | Processo de cuidar | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem no PSF | pt_BR |
dc.title | O processo de cuidar do adolescente : percepção de enfermeiras do PSF | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGENF)
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