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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/11485
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Genildo Ferreira da-
dc.contributor.authorAragão, Jeudy Machado de-
dc.creatorAragão, Jeudy Machado de-
dc.date.accessioned2013-05-29T14:45:14Z-
dc.date.available2013-05-29T14:45:14Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11485-
dc.description95f.pt_BR
dc.description.abstractO problema da desnaturação é um tema recorrente na obra de Rousseau e o exame das noções de homem e cidadão mostra-se indispensável para a compreensão desse conceito tão decisivo na sua antropologia política. No Discurso sobre a Origem da Desigualdade, Rousseau desenvolve metaforicamente o percurso de como se deu a desnaturação do homem indo desde o estado original até a formação da sociedade civil. Na obras posteriores, principalmente no Emílio e no Contrato social, ele passa a defender que as boas instituições sociais são as que melhor desnaturam o homem de maneira que cada pessoa se sinta parte integrante da unidade social. Como afirmam os mais respeitados intérpretes do genebrino, a noção de desnaturação, em Rousseau, por basear-se na origem do homem dotado de uma bondade original, consagra uma atitude contestadora por parte do autor acerca da legitimidade do modelo de governo adotado pela sociedade francesa do século XVIII. A crítica sobre o modo como vivia o homem na sociedade vista por Rousseau, corrupta e policiada, aponta a desigualdade instaurada pelo despotismo, ainda que atribua ao homem a total responsabilidade por sua própria desgraça. Por outro lado, Jean-Jacques defende que a natureza humana degenerada, depravada e entregue aos males da civilização pode vir a recuperar-se pelo pacto legítimo e exercício da cidadania enquanto retorno simbólico ao estado de natureza originário. Uma vez bem desnaturado por uma sociedade que seja capaz de restituir as características abandonadas ao afastar-se da natureza, o homem civil poderá vir a tornar-se cidadão, exercendo assim a sua humanidade plena que se consolida graças à tomada de consciência acerca do valor da sua liberdade para que possa, a partir daí, ser o protagonista do seu próprio destino.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Filosofia da UFBApt_BR
dc.subjectRousseaupt_BR
dc.subjectFilosofia francesapt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectDesigualdadept_BR
dc.subjectInégalitépt_BR
dc.subjectLibertépt_BR
dc.subjectPhilosophie françaisept_BR
dc.titleDesnaturação em Rousseau: corrupção ou aperfeiçoamento?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGF)

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