O microcrédito como ferramenta de combate à pobreza e às desigualdades sociais – na economia solidária - o caso do Banco de Palmas

Abstract

Especialmente a partir dos anos 90, a questão do combate à pobreza e às desigualdades sociais está no cotidiano de varias Nações. No que diz respeito à América Latina, esta situação tem se agravado, devido ao fenômeno da globalização e da adoção de um receituário recessivo imposto pelos organismos internacionais. No Brasil, a pobreza, a concentração da riqueza e as desigualdades sociais são traços marcantes da sociedade. Na Bahia, a análise passa, necessariamente, pela formação étnico-cultural da população baiana bem como pelos surtos de industrialização aqui ocorridos. Nos projetos de combate à pobreza e às desigualdades sociais vem sendo aplicado o conceito de “local” que pode ser uma cidade ou um bairro. Ultimamente vem ganhando destaque o sistema de fornecimento de microcréditos, dentro do conceito de microfinanças, que vai além da simples concessão de crédito, como ferramenta de combate à pobreza. Sob a égide da Economia Solidária, alguns projetos têm sido implementados em alguns paises, dentre eles o Brasil. A economia solidária visa promover uma melhoria estrutural privilegiando os traços culturais, as relações de parentesco, de vizinhança e afetivas. Diante disso os projetos que foram implementados e conduzidos dentro dessa ótica, que obtiveram resultados expressivos, tendem a ser mais eficientes e eficazes, no que diz respeito aos seus resultados, que os projetos convencionais e, certamente, podem ser implementados em outras comunidades semelhantes, com as necessárias adaptações. O Banco Palmas é uma das iniciativas que utilizam o conceito de desenvolvimento local, através das microcrédito, dentro dos conceitos da Economia Solidária.