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dc.contributor.advisorZamparoni, Valdemir Donizette-
dc.contributor.authorVasconcelos, Vania Nara Pereira-
dc.creatorVasconcelos, Vania Nara Pereira-
dc.date.accessioned2013-05-08T12:14:32Z-
dc.date.available2013-05-08T12:14:32Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10546-
dc.description221f.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo se propõe a discutir concepções sobre as mulheres em uma pequena cidade do interior da Bahia. Analisa práticas e representações sobre as mulheres em Serrolândia entre as décadas de 1960 e 1980, enfocando a sexualidade, o casamento e a família, a educação, o trabalho e o lazer, além das formas de repressão e de resistência feminina. As fontes utilizadas foram processos judiciais, livros de registro de casamentos, entrevistas orais, livros de matrículas e atas de escolas, dados dos Censos do IBGE e alguns materiais dos entrevistados, como cadernos de confidências, diário, cartas de amor e outros. Trata dos estereótipos femininos “moça de família”, “moça falada” e “puta”, apontando os resquícios da misoginia da Idade Média, que fundamentou as dicotomias Eva / Maria e prostituta / santa. A partir da análise de processos judiciais foi possível perceber um discurso misógino, no qual essas dicotomias estavam presentes. A desqualificação das mulheres envolvidas nos processos pressupõe a defesa de um modelo de mulher, associado à Santa. As mulheres que fugiam desse padrão eram desmoralizadas, associadas à prostituta. A importância da virgindade aparece como elemento fundamental nas relações de gênero, nessa sociedade, havendo conseqüências da sua perda no destino das “moças” serrolandenses. A investigação dos padrões de comportamento impostos às mulheres para que estas fossem bem aceitas socialmente e das alternativas por elas encontradas para burlar esse controle demonstra a existência de “poderes” femininos numa sociedade em que os valores machistas eram predominantes. Os resultados do estudo revelam a importância do casamento na sociedade serrolandense para a determinação dos papéis sociais do homem e da mulher; indicam ainda que havia uma predominância das mulheres na educação formal, no entanto, elas se encontravam parcialmente excluídas do mercado formal de trabalho e as que faziam parte da População Economicamente Ativa recebiam remuneração inferior aos homens. O estudo revela também que, no período estudado, ocorreram mudanças nas práticas e representações femininas, principalmente relativas à questão sexual, como fruto da influência dos movimentos de juventude ocorridos nos anos 1970 no Brasil.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em História da UFBApt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectRepresentaçõespt_BR
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectCasamentopt_BR
dc.subjectCidade do interiorpt_BR
dc.subjectSerrolândiapt_BR
dc.subjectRepresentationspt_BR
dc.subjectCountry townpt_BR
dc.subjectMarriagept_BR
dc.subjectSexualitypt_BR
dc.subjectGender relationspt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.titleEvas e Marias em Serrolândia: práticas e representações sobre as mulheres em uma cidade do interior (1960-1990)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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