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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10482
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Cruz, Décio Torres | - |
dc.contributor.author | Carvalho, Isaías Francisco de | - |
dc.creator | Carvalho, Isaías Francisco de | - |
dc.date.accessioned | 2013-05-07T17:04:28Z | - |
dc.date.available | 2013-05-07T17:04:28Z | - |
dc.date.issued | 2013-05-07 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10482 | - |
dc.description | 51 f. (Pré-textuais; Introdução; Considerações finais e referências) | pt_BR |
dc.description.abstract | Proponho a reflexão sobre literatura, cultura e, especialmente, o Outro. O Outro da política da representação e da representação política e cultural na produção literária, em companhia do Outro linguístico, abordado sob a denominação de ―chulice‖ ou ―cânone grosseiro‖. Trata-se de um estudo de viés duplo, portanto. Nos textos literários que constituem o corpus deste trabalho – Omeros, do poeta caribenho Derek Walcott (1994), e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro (1984) -, ausculto essa linguagem ―baixa‖ no mesmo patamar do Outro social, étnico, sexual e mais: estão ali e aí, em toda parte, mas o discurso hegemônico de que participo (e do qual também participa o leitor implícito-explícito desta tese-ensaio) os torna recalcados e invisibilizados no imaginário dominante. Essa escrutação ou perscrutação do Outro cultural e linguístico se faz com o fio condutor da ―outrização produtiva‖, conceito-atitude que tem seu primeiro significante advindo do inglês othering, que foi modulado inicialmente por Gayatri Spivak (1985). ―Outrização‖, como neologismo e significante único, implica um procedimento intersociocultural que se constitui de práticas discursivas de enaltecimento de uma identidade positivada de certo grupo e a estigmatização e o rebaixamento, com violência, de outro. Por seu turno, ―outrização produtiva‖ funciona como contraponto a essa atitude reificante, já que propõe uma abordagem ressignificada da memória recalcada nas relações de trocas simbólicas do colonialismo e dos neocolonialismos de hoje entre culturas de diversos territórios geográficos e imaginados, como é o caso do Caribe Estendido (WALLERSTEIN, 1974), que compreende a costa sul dos Estados Unidos até o Recôncavo Baiano. A proximidade do conceito de outrização produtiva com outras teorizações do campo dos estudos da cultura, a exemplo de mestiçagem, é conveniente para se analisar a mistura cultural, em sentido lato, e linguística, em sentido estrito, nas obras sob análise. Conceitos de outros pensadores fora desse campo também são acionados, a exemplo de Roland Barthes, com sua noção de ―Texto‖ (1998), Northrop Frye, com seu ―modo ficcional irônico‖ e Linda Hutcheon, com ―metaficção historiográfica‖ (1988), entre outros. Trata-se, portanto, de uma discussão que aborda questões de subalternidade, língua, gênero e possibilidade de fala, como uma forma de unir os dois vieses da tese: o político-cultural e o linguístico, ambos tomados para análise numa postura de outrização produtiva, no desrecalque de vozes historicamente silenciadas. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Derek Walcott | pt_BR |
dc.subject | João Ubaldo Ribeiro | pt_BR |
dc.subject | Estudos culturais pós-coloniais | pt_BR |
dc.subject | Chulice | pt_BR |
dc.subject | Ironia | pt_BR |
dc.subject | Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.title | Omeros e Viva o povo brasileiro: outrização produtiva e identidades diaspóricas no Caribe Estendido | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.localpub | Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2012. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGLL) |
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