Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10402
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNunes, Mônica de Oliveira-
dc.contributor.authorSilveira, Luana da-
dc.creatorSilveira, Luana da-
dc.date.accessioned2013-05-04T17:40:17Z-
dc.date.available2013-05-04T17:40:17Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10402-
dc.descriptionp. 1-250pt_BR
dc.description.abstractEste estudo se propôs a colocar em análise modos de subjetivação da loucura, através das experiências dos usuários de um CAPS, nas religiões pentecostais, em um município no interior da Bahia, identificando possíveis articulações entre estas instituições. Trata-se de um estudo qualitativo, com o referencial da Análise Institucional e inspiração na Etnografia, tendo como sujeitos participantes da pesquisa, quatro usuários com diagnóstico de psicose e filiação religiosa às igrejas pentecostais, seus familiares e equipe técnica do CAPS. Neste estudo, parte-se do entendimento da loucura como uma experiência disruptiva singular e plural, cuja processualidade, movimento incessante e potência instituinte, podem ser capturados, estagnados, assumindo o caráter de “doença/ sofrimento”. A complexidade que permeia a experiência da loucura, ao longo da história, aponta para o seu entrelaçamento com a vida, com a cultura e a produção de subjetividade. Neste entrelaçamento, o encontro com a religião aparece de modos distintos e contraditórios, tais como forma significativa de entendimento do mundo e da vida, espaço que promove a inclusão e suporte social, e pode atuar como agência terapêutica, que faz parte do itinerário terapêutico de pessoas em situação de dor e sofrimento. Parte-se do pressuposto de que a relação entre o CAPS - dispositivo estratégico substitutivo ao modelo manicomial, articulador de uma de rede de atenção integral em saúde mental, e a religião, se situa num campo de forças, enquanto modos de produzir saberes e fazeres sobre a loucura, sobre e com o louco. Esta tensão parece se acentuar na relação com determinadas religiões, como as pentecostais, que concebem a loucura como possessão demoníaca, o que mobiliza rituais de exorcismo, como fora percebido com os dados produzidos nesta pesquisa. Apesar da disputa entre modos de entender e lidar com a loucura, se constatou a existência de uma mesma lógica manicomial que perpassa a instituição religiosa e o CAPS, que produzem subjetividades manicomiais. Assim como se constatou que essas instituições, em alguns casos, se configuram como modos importantes de inclusão social e produção de novos sentidos para a experiência da loucura.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de pós-graduação em saúde coletivapt_BR
dc.subjectModos de subjetivaçãopt_BR
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.subjectCAPSpt_BR
dc.subjectReligião pentecostalpt_BR
dc.subjectFoolishnesspt_BR
dc.subjectModes of subjectivitypt_BR
dc.subjectPentecostal religionpt_BR
dc.subjectPsiquiatriapt_BR
dc.titlePara além de anjos, loucos ou demônios: um estudo sobre modos de subjetivação da loucura, a partir das experiências religiosas de usuários de um CAPS, nas igrejas pentecostais, em um município no interior da Bahia/ Brasil.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (ISC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Luana Silveira 1.pdf66,56 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
LUANA SILVEIRA 2.pdf873,9 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.