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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Série de casos de hepatotoxicidade induzida por medicamentos, insumos vegetais e suplementos alimentares em pacientes de hospital universitário em Salvador – Bahia (Brasil)
Autor(es): Magalhães, Mariana Porto
Autor(es): Magalhães, Mariana Porto
Abstract: Fundamentação: Hepatotoxicidade induzida por medicamentos, suplementos alimentares e insumos vegetais é responsável por amplo espectro de lesões hepáticas. Clinicamente, estes eventos se apresentam nas mais variadas formas e para se chegar a um diagnóstico diversas outras causas de lesão devem ser excluídas. Há uma lacuna na literatura no que diz respeito à caracterização destes eventos adversos, além de uma subnotificação. Objetivo: Este estudo teve por objetivo identificar e caracterizar casos de hepatotoxicidade induzida por medicamentos, suplementos alimentares e insumos vegetais em pacientes do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Complexo HUPES). Metodologia: Série de casos com coleta de forma ambispectiva em prontuários do Complexo HUPES, entre Agosto de 2009 e Agosto de 2014. As reações foram avaliadas através do Roussel Uclaf Causality Assessment Method (RUCAM). Resultados: Foram selecionados 31 casos suspeitos de hepatotoxicidade, 15 sexo feminino e 16 sexo masculino, idade: entre 20 e 64 anos, raça branca: 8, afrodescendente: 23. Doença hepática prévia: 1. Drogas utilizadas: antiinfecciosos – isoniazida, voriconazol, anfotericina, abacavir, nevirapina, antimoniato de meglumina, ciprofloxacino; quimioterápicos – melfalan, etoposídeo, dasatinibe, ciclosporina, imatinibe; agentes com ação no sistema nervoso central – ácido vaproico, clozapina, amitriptilina, agentes hormonais – gestodeno+estrógeno, etileniestradiol+levonorgestrel; esteroide anabólico – MSN RIP CUTZ; insumos vegetais – chás e bebida recreativa; antiinflamatórios não esteroidais e hipolipemiantes – sinvastatina. Uso de suplementos alimentares: ausente neste grupo. Prescrição medicamentos: 26 pacientes, automedicação: 4. Associação da substância suspeita com outras: 12. As reações foram classificadas através do RUCAM: padrão de dano colestático/misto: 15 e dano hepatocelular: 16 casos; 18 reações foram altamente prováveis, 8 reações como prováveis e 5 reações como possíveis. 21 casos resolvidos com suspensão da substância, 9 casos após suspensão associado ao uso de medica ões e 1 caso, com uso de ch de “mãe-boa” (Ruellia bahienses), necessitou de transplante hepático. Conclusão: DILI é causada por uma ampla variedade de medicamentos, suplementos alimentares e suplementos dietéticos. Os anti- infecciosos e os quimioterápicos foram responsáveis pela maior parte das reações.
Palavras-chave: Insuficiência hepática
Toxicidade
Anormalidades induzidas por medicamentos
País: Brasil
Sigla da Instituição: UFBA
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18587
Data do documento: 1-Fev-2016
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)

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