Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42627
metadata.dc.type: Dissertação
Title: A falha metabólica na agricultura brasileira: o caso dos fertilizantes sintéticos
metadata.dc.creator: Nascimento, Fernanda Beatriz Do
metadata.dc.contributor.advisor1: Dobrovolski, Ricardo
metadata.dc.contributor.referee1: Dobrovolski., Ricardo
metadata.dc.contributor.referee2: Barreto Cruz, Eduardo Sá
metadata.dc.contributor.referee3: Neto, Eduardo Mariano
metadata.dc.description.resumo: O conjunto de trocas materiais entre os seres humanos e a natureza não-humana é o sociometabolismo. Na sociedade capitalista, ocorre uma falha metabólica nos fluxos de matéria e energia os quais os ecossistemas dependem. A agricultura é uma atividade caracterizada por essa falha sendo a principal atividade humana em termos de impacto, inclusive sobre as condições e recursos dos quais depende, incluindo o solo. Este estudo testa a hipótese da falha metabólica que prevê que as taxas de crescimento do uso de fertilizantes sintéticos são maiores que as taxas de aumento da produtividade agrícola, evidenciando uma degradação da fertilidade do solo, que necessita cada vez mais de insumos para produzir a mesma quantidade de alimento. Nós coletamos dados sobre a quantidade de fertilizantes aplicados e a produtividade das principais culturas brasileiras, soja, milho e cana, culturas responsáveis por mais de 70% das lavouras brasileiras e que se destacam como as principais commodities de exportação do país. Nós testamos a diferença entre os coeficientes angulares das diferentes retas por meio da análise de covariância. As taxas de crescimento do uso de fertilizantes químicos foram quatro vezes maiores que as taxas de crescimento da produtividade agrícola em média. . A falha metabólica da agricultura brasileira está degradando as condições locais das quais depende, reduzindo a produtividade e aumentando a dependência de insumos externos, tornando essa atividade cada vez menos sustentável. Esse resultado, no entanto, do ponto de vista do capital é interessante, pois torna a agricultura cada vez mais dependente de insumos externos, e portanto, um consumidor crescente de mercadorias. Financiamentos com juros reduzidos, seguro agrícola, repetidos perdões de dívidas e Subsídios públicos consolidaram a dependência dos produtores em pacotes tecnológicos baseados em fertilizantes sintéticos, agrotóxicos e sementes transgênicas. .. Para além dos nutrientes aqui avaliados, esperamos que o padrão se repita para outros insumos como, maquinários e agrotóxicos. Utilizar os princípios ecológicos na produção agrícola, como propõe a abordagem da intensificação ecológica, pode contribuir para reduzir esses danos. No entanto, uma mudança transformadora na agricultura é fundamental para a superação da falha metabólica, garantindo segurança alimentar e proteção do ambiente
Abstract: Sociometabolism refers to the set of material exchanges between humans and non-human nature. In capitalist societies, a metabolic rift disrupts the flows of matter and energy essential to ecosystems. Agriculture is a prime example of this disruption and represents the human activity with the greatest impact on the natural environment, including the very conditions and resources it depends on, such as soil. This study tests the metabolic rift hypothesis, which predicts that the growth rates of synthetic fertilizer use outpace the growth rates of agricultural productivity, indicating a degradation of soil fertility. As a result, increasing amounts of inputs are required to produce the same amount of food. We collected data on fertilizer application rates and the productivity of Brazil’s main crops—soybeans, corn, and sugarcane—which together account for over 70% of the country's farmland and are leading export commodities. We compared the slope coefficients of different growth trends using covariance analysis. On average, the growth rate of chemical fertilizer use was four times higher than the growth rate of agricultural productivity. Brazilian agriculture’s metabolic rift is degrading the local conditions it relies on, decreasing productivity, and deepening dependence on external inputs, making the system increasingly unsustainable. However, from the perspective of capital, this outcome is advantageous, as it drives greater dependency on external inputs and, consequently, an expanding consumer market for commodities. Low-interest financing, agricultural insurance, repeated debt forgiveness, and public subsidies have entrenched farmers' reliance on technological packages based on synthetic fertilizers, pesticides, and genetically modified seeds. Beyond the nutrients assessed here, we expect similar trends for other inputs, such as machinery and pesticides. Applying ecological principles to agricultural production, as proposed by the ecological intensification approach, can help mitigate these impacts. Nevertheless, a transformative change in agriculture is essential to overcoming the metabolic rift, ensuring food security, and protecting the environment.
Keywords: Falha metabólica
Sociometabolismo
Mudança transformadora
Intensificação ecológica
Ecologia agrícola - Brasil
Agricultura - Brasil
Adubos e fertilizantes
Solos - Conservação
Solo - Uso - Aspectos ambientais
Sociometabolismo
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
metadata.dc.publisher.initials: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Biologia
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ecologia:TAV(antigo Programa de Pós em Ecologia e Biomonitoramento) 
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42627
Issue Date: 20-Dec-2024
Appears in Collections:Dissertação (Pós-Ecologia)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação_Fernanda_Ecologia_UFBA.docx.pdf1,25 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.