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Direito à terra e sua relação com a saúde mental no contexto da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos – BA.

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dc.creator Rocha, Vanessa Pereira da
dc.date.accessioned 2025-04-03T20:51:08Z
dc.date.available 2026-12-30
dc.date.available 2025-04-03T20:51:08Z
dc.date.issued 2024-07-26
dc.identifier.uri https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41684
dc.description.abstract This is an investigation into the impacts on the mental health of quilombolas who experience precariousness in the process of land regularization in their territory. To this end, an investigation was carried out over two years in the Quilombo of Rio dos Macacos-BA, a place that has a history of territorial dispute with the Brazilian Navy, which, in the 1970s, expropriated residents to build a Military Village and which in 2009 legally claimed the eviction of the remaining quilombolas who still lived near its facilities. With the aim of analyzing the relationship between the right to land and the mental health of the population of Quilombo Rio dos Macacos-BA, an intersection of ethnography and action research was carried out in this territory. This working method was possible thanks to a partnership with the university extension project Programa Bahiana em Defesa da Vida (Bahiana Program in Defense of Life) that operates in the Quilombo... pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.publisher Universidade Federal da Bahia pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.subject Saúde Mental em Grupos Étnicos pt_BR
dc.subject Território Sociocultural pt_BR
dc.subject Violações dos Direitos Humanos. pt_BR
dc.subject.other Mental Health in Ethnic Groups pt_BR
dc.subject.other Sociocultural Territory pt_BR
dc.subject.other Human Rights Violations pt_BR
dc.title Direito à terra e sua relação com a saúde mental no contexto da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos – BA. pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC) pt_BR
dc.publisher.initials ISC-UFBA pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA pt_BR
dc.contributor.advisor1 Torrenté, Mônica de Oliveira Nunes de
dc.contributor.referee1 Mota, Clarice Santos
dc.contributor.referee2 Santana, Karine de Souza Oliveira
dc.contributor.referee3 Torrenté, Mônica de Oliveira Nunes de
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/5697533617402738 pt_BR
dc.description.resumo Trata-se de uma investigação sobre os impactos na saúde mental de quilombolas que vivenciam a precariedade no processo de regularização fundiária de seu território. Para tanto, realizou-se uma investigação ao longo de dois anos no Quilombo de Rio dos Macacos- BA, lugar que tem um histórico de disputa territorial com a Marinha do Brasil que, na década de 1970 desapropriou moradores para a construção de uma Vila Militar e que em 2009 reivindicou legalmente o despejo dos remanescentes quilombolas que ainda avizinhavam suas instalações. Com o objetivo de analisar a relação entre o direito à terra e a saúde mental da população do Quilombo Rio dos Macacos-BA, realizou-se um cruzamento da etnografia com a pesquisa-ação neste território. Este método de trabalho foi possível graças a uma parceria com o projeto de extensão universitária Programa Bahiana em Defesa da Vida que atua no Quilombo. Através dessas ações no território, desenhou-se um grupo de intervenção com a juventude e estes, por sua vez, elegeram a temática da saúde mental como uma das principais problemáticas a serem enfrentadas na comunidade devido ao histórico de violências e violações de direitos sofridos por toda a comunidade. Foi observado que existe uma confluência de situações em torno da violação do direito primordial do território que ocasiona tanto conflitos diretos quanto ameaças veladas através da negação de direitos básicos, gerando insegurança nos moradores. Estes fatores impactam em todos os laços comunitários, ocasionando sofrimentos diversos tanto na esfera individual quanto coletiva. Assim, o racismo gerado nas estruturas macrossociais atravessa os sujeitos, moldando suas subjetividades a partir da condição de explorados do sistema social vigente. Os achados, apoiam o argumento de que a precariedade do processo de regularização fundiária de territórios quilombolas produzem impactos negativos na saúde mental desses sujeitos por vivenciarem constantes ameaças de perder o lugar onde reproduzem sua existência. A Violência Estrutural sofrida por essa comunidade gera desconforto, produz doença e sofrimento social. Mesmo que os conflitos de terra sejam um dos aspectos fundantes da estrutura social brasileira, há pouca literatura que aborde o fenômeno à luz da saúde mental, portanto esse trabalho faz uma rara abordagem psicossocial da questão fundiária para quilombolas no Brasil. pt_BR
dc.publisher.department Instituto de Saúde Coletiva - ISC pt_BR
dc.type.degree Mestrado Acadêmico pt_BR


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