DSpace/Manakin Repository

Processo de trabalho das agentes comunitárias de saúde no contexto da revolução tecnológica 4.0.

Mostrar registro simples

dc.creator Santos, Romário Correia dos
dc.date.accessioned 2025-04-03T20:50:03Z
dc.date.available 2025-04-03T20:50:03Z
dc.date.issued 2024-01-03
dc.identifier.uri https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41682
dc.description.abstract Currently, humanity is experiencing a new digital transformation known as technological revolution 4.0, characterized by the interrelationship of physical, biological and cybernetic domains with implications for all areas of society, including health work. Digital health is an example of this new technological reality in health actions and practices, with its tools being intensively used since the Covid-19 pandemic, especially in primary health care and in the work of Community Health Workers (CHWs) in Brazil . However, there are few studies that address the health work of CHWs in this context of digital revolution that can support policymakers and managers in decision-making for technological absorption. Thus, this dissertation aimed to analyze the reconfigurations of the CHA work process in the face of the intensification of the use of revolution 4.0 technologies from the perspective of managers, the category itself and other health professionals. This is a qualitative research, with triangulation of methods, produced through different strategies, such as: literature review, non-participant observation, interviews and focus groups, aiming at an in-depth analysis of the object studied. After data collection, the material was organized based on Bardin's content analysis and the interpretation was based on the theory of the health work process according to Mendes-Gonçalves and working conditions, according to Maciel, Santos and Rodrigues . The results are presented in the form of three articles, the first being a review of international literature that mapped the experiences of community health workers who use digital technologies in their work process, pointing out benefits for the work management of these professionals and for the healthcare system. health; in addition to challenges surrounding the context of work in a digital reality. The second article discusses general characteristics of the work of the ACS with the use of digital technologies, as well as presenting unique experiences of their territorial action, pointing out convergences and divergences in the national scenario in relation to the international one. Finally, the third article addresses the working conditions of CHWs in digital health, highlighting the challenges imposed on the implementation of their practices and to what extent there is a contribution or not to their precariousness. The conclusion is that digital technological absorption is irreversible in CHA practices, influencing their work process with advances in ensuring access to health, but it could also be a new element of health inequity depending on the territorial population served. Nevertheless, the technological revolution 4.0 covers the ACS profession with a new morphology of precariousness that needs to be faced by the political decision to guarantee financial, logistical and permanent education of these health workers around not only digital equipment with quality and efficiency, but of a new critical, emancipatory and culturally sensitive technological competence. pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.publisher Universidade Federal da Bahia pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.subject Atenção Primária à Saúde pt_BR
dc.subject Agentes Comunitários de Saúde pt_BR
dc.subject Condições de Trabalho pt_BR
dc.subject Iniquidades em Saúde pt_BR
dc.subject Saúde Digital pt_BR
dc.subject.other Primary Health Care pt_BR
dc.subject.other Community Health Workers pt_BR
dc.subject.other Work Conditions pt_BR
dc.subject.other Health Inequities pt_BR
dc.subject.other Digital Health pt_BR
dc.title Processo de trabalho das agentes comunitárias de saúde no contexto da revolução tecnológica 4.0. pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC) pt_BR
dc.publisher.initials ISC-UFBA pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA pt_BR
dc.contributor.advisor1 Santos, Liliana
dc.contributor.advisor-co1 Méllo, Lívia Milena Barbosa de Deus e
dc.contributor.referee1 Méllo, Lívia Milena Barbosa de Deus e
dc.contributor.referee2 Pinto, Isabela Cardoso de Matos
dc.contributor.referee3 Albuquerque, Paulette Cavalcanti de
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/9539488521821531 pt_BR
dc.description.resumo Atualmente a humanidade vivencia uma nova transformação digital conhecida por revolução tecnológica 4.0 caracterizada pela interrelação de domínios físicos, biológicos e cibernéticos com implicações em todos os âmbitos da sociedade, inclusive no trabalho em saúde. A saúde digital é um exemplo dessa nova realidade tecnológica nas ações e práticas em saúde, sendo suas ferramentas intensamente utilizadas a partir da pandemia da Covid-19, sobretudo na atenção primária à saúde e no trabalho das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) no Brasil. Todavia, são escassos os estudos que abordam o trabalho em saúde das ACS nesse contexto de revolução digital que possam subsidiar formuladores de política e gestores na tomada de decisão para uma absorção tecnológica. Assim, esta dissertação teve como objetivo analisar as reconfigurações do processo de trabalho das ACS diante da intensificação do uso das tecnologias da revolução 4.0 sob a ótica dos gestores, da própria categoria e de outros profissionais da saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com triangulação de métodos, produzidos através de diferentes estratégias, tais como: revisão da literatura, observação não participante, entrevistas e grupos focais, visando à análise em profundidade do objeto estudado. Posteriormente a coleta dos dados, o material foi organizado a partir da análise de conteúdo de Bardin e a interpretação deu-se à luz da teoria do processo de trabalho em saúde segundo Mendes-Gonçalves e das condições de trabalho, segundo Maciel, Santos e Rodrigues. Os resultados são apresentados na forma de três artigos, sendo o primeiro uma revisão de literatura internacional que mapeou experiências de trabalhadores comunitários de saúde que utilizam tecnologias digitais no seu processo de trabalho, apontando benefícios para a gestão do trabalho destes profissionais e para o sistema de saúde; além de desafios em torno do contexto de trabalho em uma realidade digital. O segundo artigo discute características gerais do trabalho das ACS com o uso das tecnologias digitais, bem como apresenta experiências singulares de sua atuação territorial apontando convergências e divergências do cenário nacional em relação ao internacional. Por fim, o terceiro artigo aborda as condições de trabalho das ACS na saúde digital evidenciando quais os desafios impostos a efetivação de suas práticas e em que medida há uma contribuição ou não para sua precarização. Conclui-se a irreversibilidade da absorção tecnológica digital nas práticas das ACS influenciando seu processo de trabalho com avanços em torno da garantia do acesso à saúde, mas podendo ser, também, um novo elemento de iniquidade em saúde a depender da população territorial atendida. Não obstante, a revolução tecnológica 4.0 reveste a profissão ACS de uma nova morfologia de precarização que precisa ser enfrentada pela decisão política de garantia financeira, logística e de educação permanente destas trabalhadoras em saúde em torno não apenas de equipamentos digitais com qualidade e eficiência, mas de uma nova competência tecnológica crítica, emancipatória e culturalmente sensível. pt_BR
dc.publisher.department Instituto de Saúde Coletiva - ISC pt_BR
dc.type.degree Mestrado Acadêmico pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples