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Resposta governamental de Moçambique a pandemia da COVID-19: preparação dos serviços de saúde para o enfrentamento da pandemia.

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dc.creator Zacarias, Iolanda Ermelindo
dc.date.accessioned 2025-04-02T23:54:20Z
dc.date.available 2026-12-30
dc.date.available 2025-04-02T23:54:20Z
dc.date.issued 2024-08-26
dc.identifier.uri https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41668
dc.description.abstract Introduction: Coronavirus - 2 (SARS-CoV-2) has spread rapidly throughout the countries and regions, which is why the WHO declared it a pandemic on March 11, 2020. Africa was the last continent to be affected by the pandemic, with its first confirmed case on February 14, 2020, in Egypt, of a Chinese citizen. At the time, Italy was already registering its first cases, and weeks later, thousands of deaths began to accumulate, which caused greater fear for Africa, the poorest continent on the planet, which was already facing other epidemics in addition to the underfunding and fragility of its health systems, which would increase mortality from COVID-19, but it didn't happen. Aim: Analyze Mozambique's government preparedness and response to mitigate, control and combat the COVID-19 pandemic. Method: This is a case study on Mozambique's response to the COVID-19 pandemic, based on an integrative literature review and document analysis. The search was carried out in the following databases: PubMed, Scopus, Web of Science, and Google Scholar, from which 1,350 documents were identified. After reading the titles and abstracts, 47 were shortlisted for full reading, and 21 were included. The documentary search was carried out using the websites of the Government of the Republic of Mozambique, the Ministry of Health, the National Health Institute, the website of the United Nations Children's Fund (UNICEF), as well as the most widely circulated media in the country, such as the newspaper O País. Results: The preparation and response plan followed the International Health Regulations. Communication strategies were established in different media, payment of subsidies for three months for the most vulnerable populations, a technical-scientific commission to advise the government, and non-pharmacological measures to prevent and combat the pandemic. The government also drew up a community response plan that involved various community agents such as elementary multipurpose agents, traditional medicine practitioners, community leaders, among others trained to inform about the pandemic, relate and report suspected cases. With 1,316 beds distributed across the country's COVID-19 hospitalisation centers, occupancy reached a maximum of 30%. Epidemiological surveillance had the following components: verification and detection, risk and severity assessment, and epidemic monitoring. Its activities began at the country's points of entry. A National Genomic Surveillance Network was established. Vaccination began in March 2021, following prioritization criteria and the availability of doses. By April 2023, 60% of the population had been vaccinated. The population's access to the vaccine resulted from adherence to the COVAX program and direct purchase. In April/2022, the end of the state of public calamity was announced for COVID-19, with a trend towards a reduction in cases and deaths and a relaxation of measures. pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.publisher Universidade Federal da Bahia pt_BR
dc.rights Acesso Restrito/Embargado pt_BR
dc.subject Covid-19 pt_BR
dc.subject Moçambique pt_BR
dc.subject Controle e Combate da Pandemia pt_BR
dc.subject Resposta Governamental pt_BR
dc.subject.other COVID-19 pt_BR
dc.subject.other Mozambique pt_BR
dc.subject.other Preparedness pt_BR
dc.title Resposta governamental de Moçambique a pandemia da COVID-19: preparação dos serviços de saúde para o enfrentamento da pandemia. pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC) pt_BR
dc.publisher.initials ISC-UFBA pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA pt_BR
dc.contributor.advisor1 Barros, Sandra Garrido de
dc.contributor.referee1 Silva, Ligia Maria Vieira da
dc.contributor.referee2 Mitano, Fernando
dc.contributor.referee3 Barros, Sandra Garrido de
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/9153926745362637 pt_BR
dc.description.resumo Introdução: O Coronavírus - 2 (SARS-CoV-2) propagou-se rapidamente pelos países e regiões do mundo, razão pela qual a OMS decretou como pandemia a 11 de março de 2020. A África foi o último continente a ser afetado pela pandemia, tendo o seu primeiro caso confirmado no dia 14 de fevereiro de 2020, no Egito, de um cidadão chinês. Naquele momento a Itália já registrava seus primeiros casos, e semanas depois passou a acumular milhares de mortes, o que causou um temor maior em relação à África, o continente mais pobre do planeta, que já vinha enfrentando outras epidemias além do subfinanciamento e fragilidade dos seus sistemas de saúde, tendendo a uma maior mortalidade pela Covid19, o que não aconteceu. Objetivo: Analisar a preparação e a resposta governamental de Moçambique para a mitigação, controle e combate a pandemia da Covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso sobre a resposta de Moçambique à pandemia de Covid-19, baseado em revisão integrativa da literatura e análise documental. A busca foi efetuada nas seguintes bases: Pubmed, Scopus, Web of Science, e Google Acadêmico, dessa busca, foram identificados um total de 1350 documentos. Após leitura dos títulos e resumos 47 foram pré-selecionados para leitura na íntegra e 21 foram incluídos. Já a busca documental, foi realizada a partir dos endereços eletrônicos do Governo da República de Moçambique, do Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Saúde; do endereço do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); bem como os meios de comunicação social de maior circulação no país, como o jornal O País. Resultados: A elaboração do plano de preparação e resposta seguiu o Regulamento Sanitário Internacional. Foram estabelecidas estratégias de comunicação em diferentes mídias; pagamento de subsídios por três meses para populações mais vulneráveis; uma comissão técnico-científica para aconselhamento ao governo; medidas não farmacológicas de prevenção e combate à pandemia. O governo elaborou também um plano de resposta comunitária que envolveu diversos agentes comunitários como agentes polivalentes elementares, praticantes da medicina tradicional, líderes comunitários, entre outros treinados para informar sobre a pandemia, relacionar e reportar casos suspeitos. Com um total de 1.316 leitos distribuídos pelos centros de internamento para Covid-19 no país, atingiu o máximo de 30% de ocupação. A vigilância epidemiológica teve como componentes: verificação e detecção; avaliação do risco e gravidade; e monitoramento da epidemia. Suas atividades tiveram início nos pontos de entrada do país. Foi estabelecida uma Rede Nacional de Vigilância Genômica. A vacinação teve início em março de 2021, obedecendo critérios de priorização e a disponibilidade de doses. Em abril/2023, 60% da população estava vacinada. O acesso da população à vacina decorreu da adesão ao programa COVAX e da aquisição direta. Em abril/2022 foi anunciado o fim do estado de calamidade pública no âmbito da Covid-19, com uma tendência à redução dos casos e óbitos, e relaxamento das medidas. pt_BR
dc.publisher.department Instituto de Saúde Coletiva - ISC pt_BR
dc.type.degree Mestrado Acadêmico pt_BR


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