Resumo:
Persistem há gerações mitos e preconceitos sobre a qualidade da carne suína. Tendo em vista a necessidade de quebrar alguns desses entraves e trazer esclarecimentos, objetivou-se com este estudo analisar a aceitabilidade da carne suína, caracterizando o perfil do consumidor de Salvador e Região Metropolitana. Foram entrevistados 2 000 mil consumidores através de questionários com 24 perguntas diretas com alternativas pré-definidas. Dentre os entrevistados, 78,50% alegaram que consomem a carne suína e 21,50% disseram que não. Entre os que não consomem, 37,91% afirmam ser por questões de saúde, 33,25% não gostam do sabor, 14,42% possuem motivos não declarados, 6,28% não consomem por questões ligadas a religião e 2,09% por se declararem vegetarianos ou veganos. Quando avaliados quanto a frequência de consumo da carne suína, 47,77% responderam consumir mensalmente, 33,63% semanalmente, 15,41% anualmente e 3,18% diariamente. Neste estudo, evidenciou-se que a aceitabilidade da carne suína se mostra positiva nas regiões estudadas, os consumidores além de consumirem a carne in natura, também demonstraram interesse pelos embutidos e processados dessa carne. A amostra da população que declara não consumir por questões de saúde ou por motivos não declarados, revelam a importância de se investir e aumentar as campanhas acerca da qualidade da carne suína, da diversidade de opções gastronômicas disponíveis e dos benefícios a ela atribuídos, desmistificando assim, questões que por outrora foram atribuídas a criação de suínos e que geraram mitos relacionados a qualidade da carne, prejudicando seu consumo pela população.
Descrição:
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Zootecnia, 2019.1.