Resumo:
A implantação de cursos de saúde de nível superior em instituições públicas de ensino em regiões que não os possuem, expressa antiga demanda da sociedade, que ao longo dos
anos vem assistindo a lógica e os interesses de mercado presidirem as definições sobre a
abertura de cursos universitários e sua orientação. Este mecanismo tem favorecido o
avanço desigual da distribuição de recursos humanos para a saúde no país. Tal
desequilíbrio tem tido um importante papel no surgimento de novos ônus à Educação e à
Saúde, em especial à Saúde Coletiva, fazendo crescer a percepção por parte do Estado e
da Sociedade da urgência de políticas eficazes no que se refere a formação de recursos humanos para este setor, orientada pelo interesse público.