Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/2701
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Sobre psiquiatria, candomblé e museus
Título(s) alternativo(s): Caderno CRH
Autor(es): Serra, Ordep José Trindade
Autor(es): Serra, Ordep José Trindade
Abstract: Em 1945, prefaciando uma obra de Lins e Silva, Gilberto Freyre lembrava o projeto de controle psiquiátrico dos terreiros, coisa que o “espírito humanitário” de Nina Rodrigues concebeu como alternativa à brutalidade das intervenções policiais, da repressão direta a esses centros de culto de religiões afrobrasileiras. Nina não o conseguiu implantar, mas – lembra ainda Gilberto Freyre –, este projeto de monitoramento das religiões negras por psiquiatras e etnólogos mais tarde veio a ser realizado com um êxito que o ilustre prefaciador acentua: Ulysses Pernambucano o pôs em prática em Recife; em Salvador, diz Freyre ainda, executaramno “técnicos capazes”, arregimentados pelo major Juracy Magalhães – que então governava a Bahia como interventor. Segundo o autor de Casa Grande e Senzala, essa iniciativa de Ulysses Pernambucano e dos peritos baianos veio a ser “uma das intervenções mais felizes da ciência e da técnica antropológica, orientada por uma psiquiatria social, na vida de uma comunidade brasileira”.
Palavras-chave: candomblé
Museu Estácio de Lima
etnopsiquiatria
racismo
coleções afro-brasileiras
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2701
Data do documento: 2006
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico (PPGA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
CadCRH-2006-301.pdf77,99 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.