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dc.contributor.advisorFreire, Luiz Alberto Ribeiro-
dc.contributor.authorMariano, Walter Emanoel de Carvalho-
dc.creatorMariano, Walter Emanoel de Carvalho-
dc.date.accessioned2013-04-18T12:31:35Z-
dc.date.available2013-04-18T12:31:35Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9846-
dc.description.abstractEste trabalho pretende resgatar a trajetória e o pensamento do coletivo de artistas chamado Etsedron, relacionando-a as discussões e ao ambiente social, político e artístico do período, os anos da Contracultura, nas décadas de 1960 e 1970. O Etsedron – um anagrama em que a palavra Nordeste é escrita ao contrário – foi composto por artistas baianos e existiu entre os anos de 1969 a 1979. Sua proposta artística aglutinava a uma estrutura central, calcada nas artes plásticas, elementos de música, dança, teatro, cinema e pesquisa de cunho etnográfico.Transitando pela contramão do circuito oficial de arte, o grupo configurou-se como um legítimo representante de sua época, quando, através das mais variadas correntes artísticas, questões como autoria, unidade, originalidade e autenticidade da obra de arte foram problematizadas assim como todas as regras e convenções sociais. Em meio à mordaça imposta pela ditadura militar implantada em 1964, o Etsedron desenvolveu um método singular de trabalho coletivo baseado na convivência com comunidades rurais. Através de seus “Projetos Ambientais”, buscou recriar a atmosfera anímica encontrada na zona rural brasileira. O grupo, fazendo jus à sua proposta inicial de ir até o “avesso” da condição nordestina, retratava, nos moldes de um Guimarães Rosa, um Brasil sertanejo, pobre e agreste, distante da imagem litorânea, paradisíaca e estereotipada. Apontava diretamente para as contradições existentes na sociedade e no universo das artes plásticas brasileiras, submissas aos modelos oriundos da Europa e Estados Unidos, como também colocava em xeque a percepção oficial que o Brasil tinha de si mesmo, o que provocou polêmicas nas Bienais Internacionais de São Paulo de 1973, 1975, 1977 e 1979, principal cenário das artes plásticas no país. A despeito desse sucesso e do Grande Prêmio recebido na Bienal Nacional de São Paulo em 1974, o grupo dissolveu-se melancolicamente em 1979, por falta de apoio, sem sequer ter exposto na Bahia, seu local de origem, permanecendo eclipsado desde então.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em Artes Visuais da UFBApt_BR
dc.subjectEtsedron Bahiapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectContraculturapt_BR
dc.subjectGeração etsedronpt_BR
dc.subjectArtes Bahia séc. XXpt_BR
dc.subjectArtes Brasilpt_BR
dc.subjectNordeste Séc. XXpt_BR
dc.subjectArte contemporâneapt_BR
dc.subjectSéc. XXpt_BR
dc.subjectAnos 1970pt_BR
dc.subjectBrasil - História 1964-1985pt_BR
dc.titleEtsedronpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGAV )

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