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metadata.dc.type: Dissertação
Title: Mapeando riscos e selecionando interações: a construção de defesas contra a violência por agentes comunitários de saúde de Salvador-BA
metadata.dc.creator: Soares, Carla Silva
metadata.dc.contributor.advisor1: Machado, Eduardo Paes
metadata.dc.contributor.referee1: Adorno, Rubens de Camargo Ferreira
metadata.dc.contributor.referee2: Noronha, Ceci Vilar
metadata.dc.contributor.referee3: Machado, . Eduardo Paes
metadata.dc.description.resumo: O presente estudo teve como objetivo analisar as defesas dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) contra as possíveis vitimizações (diretas e indiretas) presentes no seu cotidiano de trabalho. Estudos têm abordado ameaças e/ou vitimizações sofridas por categorias profissionais. São ocorrências relacionadas à forma como a sua atividade está organizada. No contexto da atenção à saúde, a violência compromete a equidade e a qualidade na prestação dos serviços. Diante da ameaça de violência, os sujeitos realizam alterações das suas atividades rotineiras para constituir defesas. Estas se baseiam ações individuais e inter-individuais, no reconhecimento e uso seletivo do espaço urbano e/ou no recurso aos laços sociais com atores legais e ilegais. Foi utilizada metodologia qualitativa, com recurso à triangulação metodológica. As técnicas utilizadas foram análise de documentos referentes à atividade de ACS, observação participante das rotinas nas unidades, dos deslocamentos e visitas aos domicílios, e entrevistas semi-estruturadas com 22 ACS. Foram contextos da pesquisa uma entidade de representação da categoria (Contexto A) e dois Distritos Sanitários (DSB e DSC) da cidade de Salvador-BA. Para a análise dos dados , foi feito recurso ao corpo de técnicas da Análise de Conteúdo. Medidas referentes à ética incluíram apresentação de termos de consentimento livre e esclarecido e preservação de nomes, datas, locais e quaisquer outras informações que pudessem comprometer a privacidade dos sujeitos. Os resultados indicam que as vitimizações sofridas e as defesas empreendidas pelos ACS se estruturam em três espaços: privado, público-estatal e público. No espaço privado e no público-estatal as principais ameaças são representadas pelos usuários do programa. No espaço público, os ACS são vitimizados pela exposição às atividades criminosas e a eventuais conflitos armados na microárea. Entre as defesas, destacam-se a cuidadosa avaliação do estado do morador antes de adentrar as residências ou de intervir em situações de violência doméstica, o mapeamento da área e a seletividade no trânsito pelas ruas. Destaca-se ainda o uso de defesas baseadas em interações e negociações com atores legais (rede de vigilância) ou ilegais (créditos de proteção)
Abstract: The present study aimed to analyze the defenses of Community Health Agents (CHA) against possible victimization (direct and indirect) present in their daily work. Studies have addressed threats and/or victimization suffered by occupational categories. Occurrences are related to how their routine activities are organized. In the context of health care, the violence undermines the equity and 1quality in provision of services. Facing the threat of violence, subjects perform changes of their routine activities to built defenses. These are based on individual and inter-individual action, recognition and selective use of urban space and/or the use of social ties with legal and illegal actors. Qualitative methodology was used, resorting to methodological triangulation. The techniques were analysis of documents relating to the activity of CHA, participant observation of the routines in the Health Care Units, of transit in the community and visits to the homes and semi-structured interviews with 22 CHAS. Contexts of the research were one representative entity of the category (Context A) and two Health Districts (HDB and HDC) in the city of Salvador, Bahia. For data analysis we resorted to the body techniques of content analysis. Actions regarding ethics included presentation of consent forms and preservation of names, dates, locations and any other information that could compromise the privacy of the subjects. The results indicate that the suffered victimization and defenses undertaken by CHAs are structured into three spaces: private, state-public and public. In the private and the state-public space, main threats are represented by the users of the program. In public space, CHAs are victimized by the exposure to criminal activities and possible armed conflicts in the micro-area. Among the defenses, we highlight the careful assessment of the resident before entering homes or intervening in domestic violence situations, the area mapping and selective traffic on the streets. Was also noted the use of defenses based on interactions and negotiations with legal (network of surveillance) or illegal actors (protection credits
Keywords: Agentes comunitários de saúde
Violência
Vitimização de categorias profissionais
Defesas contra o crime
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal da Bahia
metadata.dc.publisher.initials: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Saúde Coletiva - ISC
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36719
Issue Date: 2012
Appears in Collections:Dissertação (ISC)

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