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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34274
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMota, Clarice Santos-
dc.contributor.authorRodrigues, Steffane Cavalcanti-
dc.creatorRodrigues, Steffane Cavalcanti-
dc.date.accessioned2021-09-27T20:48:20Z-
dc.date.issued2021-09-27-
dc.date.submitted2019-12-04-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34274-
dc.description.abstractExiste uma alocação desigual em torno das tarefas do cuidado que não é aleatória e obedece a uma estrutura opressiva de sociedade, funcionando por meio de hierarquias de sexo, raça/cor e classe social. Entre as pessoas que cuidam há mais mulheres, as mulheres negras e pobres; entre os que recebem cuidados mais intensivos (em qualidade e quantidade) estão os homens, brancos e mais ricos da população. Também é possível observar que essa estrutura opressiva corresponde a uma população de profissionais do cuidado da atenção básica do SUS, as Agentes Comunitárias de Saúde, que são uma categoria profissional formada majoritariamente por mulheres, as mais negras e mais pobres dentre as(os) demais profissionais. Estas mulheres são responsabilizadas diferencialmente pelos trabalhos de cuidado, o que acarreta diversas condições de vulnerabilidades, impactando em suas saúdes ao longo de suas vidas. O objetivo principal desta dissertação é compreender as percepções, práticas e relações do cuidado presentes na vida de mulheres Agentes Comunitárias de Saúde que vivem na zona rural da Chapada Diamantina, na Bahia. Recorremos teórica e metodologicamente à ética do cuidado, à teoria política e ao conceito de interseccionalidade pensados pela ótica de autoras feministas. Foram realizados seis meses de trabalho de campo na Unidade de Saúde da Família de CaetéAçú, Bahia, com coleta de dados apoiada pela observação participante e por entrevistas narrativas. Os resultados apontam para desigualdades de gênero e vulnerabilidades associadas às tarefas de cuidado na vida dessas mulheres, que foram elencadas em macro e micro categorias. Dentre elas, socialização das mulheres, responsabilidade diferenciada, autocuidado, reciprocidade, divisão sexual e racial do trabalho doméstico, âmbitos público e privado, família, maternidade e violência. Concluímos que o fortalecimento da socialização do cuidado e de políticas públicas que visem contribuir com o fim das desigualdades sociais, de gênero e raça/cor, presentes nos trabalhos de cuidado, significam o fortalecimento de modelos de sociedade mais justos e democráticos. O cuidado precisa ser entendido como uma responsabilidade política prioritária e o equilíbrio de suas práticas precisa ser feito entre as atrizes e atores sociais, como preconizado por uma perspectiva político-feminista do cuidado.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectCuidadopt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectAgentes Comunitárias de Saúdept_BR
dc.titleEu sei que o que eu vivo muitas outras mulheres vivem”: uma perspectiva político-feminista sobre o cuidado na vida de mulheres Agentes Comunitárias de Saúdept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.refereesLima, Monica Lima de-
dc.contributor.refereesAlzate Lopez, Yeimi Alexandra-
dc.contributor.refereesZirbel, Ilze-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (ISC)

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Dissertação-Steffane-Cavalcanti-Rodrigues-2019.pdf
  Until 9999-12-31
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