Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Lima, Mônica Angelim Gomes de | - |
dc.contributor.author | Gomes, Thais Mara Dias | - |
dc.creator | Gomes, Thais Mara Dias | - |
dc.date.accessioned | 2020-02-05T16:05:55Z | - |
dc.date.available | 2020-02-05T16:05:55Z | - |
dc.date.issued | 2020-02-05 | - |
dc.date.submitted | 2012 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31437 | - |
dc.description.abstract | Comunidades pesqueiras, comunidades tradicionais de pesca e mariscagem ou,
simplesmente, povos do mar, representam, no Brasil, um contingente populacional de
aproximadamente 800 mil pescadores artesanais cadastrados. Metade desse contingente
é representado por mulheres. É no espaço das areias das praias embebidas pelas lamas
dos manguezais, que elas se lançam desvendando tradições, mitos, ritos, riquezas,
belezas e estratégias de trabalho. O estudo objetivou compreender os significados do
corpo-que-trabalha-na-maré atribuídos por mulheres pescadoras/marisqueiras.
Apresenta como objetivo específico descrever o cotidiano de trabalho na maré.
Realizou-se um estudo qualitativo, aproximando-se do método etnográfico, no período
de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, em uma comunidade pesqueira do município de
São Francisco do Conde/BA, a Ilha das Fontes. Foram realizadas 6 entrevistas com
marisqueiras da comunidade, assim como observado e vivenciado a atividade de
trabalho. Abordar os aspectos socioculturais dos povos do mar, não e tarefa fácil, tendo
em vista a reduzida produção acadêmica brasileira no âmbito das culturas populares da
pesca. A atividade de mariscagem apresenta-se como uma arte, com possibilidade de
execução não só por mulheres, mas idosos e crianças. É um ambiente que permeia entre
a liberdade e o prazer; a dor e sobrevivência. Observou-se o corpo nas 7 fases que
compreendem o trabalho na maré na Ilha das Fontes, executadas ao longo de uma
jornada de 12 horas diárias que permeia também o ambiente doméstico. A dor surge nas
mais variadas formas, representadas no corpo como uma dor generalizada, cansada, com
riscos de acidentes no trabalho. Dessa forma, o corpo-que-trabalha-na-maré configurase
não apenas com o olhar da avaliação biomecânica realizada pela Fisioterapia, mas
extrapolando esse olhar sistemático para compreender o corpo em sua dimensão
subjetiva e cultural. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Pesca artesanal | pt_BR |
dc.subject | Marisqueira | pt_BR |
dc.subject | Trabalho | pt_BR |
dc.subject | Corpo | pt_BR |
dc.subject | Dor (illness) | pt_BR |
dc.title | Mulheres das águas: significações do corpo que trabalha na maré | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.referees | Freitas, Maria do Carmo | - |
dc.contributor.referees | Araújo, Maria da Purificação Nazaré | - |
dc.publisher.departament | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho | pt_BR |
dc.publisher.initials | PPGSAT | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGSAT)
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