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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/28219
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAlmeida, Elga Lessa de Almeida-
dc.contributor.authorCunha, Daniela Maia-
dc.creatorCunha, Daniela Maia-
dc.date.accessioned2018-12-19T17:14:35Z-
dc.date.available2018-12-19T17:14:35Z-
dc.date.issued2018-12-19-
dc.date.submitted2018-08-10-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28219-
dc.description.abstractA fome é um desafio global de origem histórica. O fim da Segunda Guerra Mundial culminou na criação de diversas organizações internacionais, dentre elas, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) – a primeira agência internacional de combate à fome. Naquele contexto, o continente africano já era um dos mais atingidos pela pobreza e fome, fruto dos processos de colonização que usurpavam suas matérias-primas e determinavam sua posição periférica no sistema mundo. Isso posto, esta dissertação analisa, sob a ótica da cooperação internacional e seus conjuntos de valores e práticas, a dinâmica das instituições de Bretton Woods e sua influência na agenda de atuação da FAO, utilizando-se, particularmente, do caso moçambicano para compreender o papel da FAO nessa arquitetura internacional. A análise de documentos oficiais foi fundamental para verificar qual a agenda da organização para o continente africano, bem como por meio da análise dos projetos “Escolas nas Machambas” e “E-voucher” desenvolvidos em Moçambique foi possível atestar a hipótese aventada de que a FAO vem se configurando como um espaço contra-hegemônico, que, contraditoriamente, por suas limitações, é fortemente influenciada pelas forças hegemônicas. Dessa forma, a atuação da FAO em Moçambique demonstra que a luta contra a fome tem grande influência de frentes hegemônicas que identificam os paradoxos presentes na atual ordem, como a abundância em alimentos nos países desenvolvidos e a fome em tantas outras partes do globo, mas não propõem medidas que, de fato, transformem a realidade; ao contrário, são ações estratégicas paliativas e aquiescentes com as instituições de Bretton Woods que procuram manter a ordem como tal.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESB- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahiapt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFAOpt_BR
dc.subjectCooperação internacionalpt_BR
dc.subjectMoçambiquept_BR
dc.subjectOrganização das Nações Unidas para Alimentação e Agriculturapt_BR
dc.titleA Agenda da FAO para a África: um estudo de caso em Moçambiquept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesKraychete, Elsa-
dc.contributor.refereesLima, Thiago-
dc.publisher.departamentInstituto de Humanidades, Artes e Ciênciaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Relações Internacionaispt_BR
dc.publisher.initialsIHACpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiência Política e Relações Internacionaispt_BR
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