DSpace Coleção:https://repositorio.ufba.br/handle/ri/15212024-03-29T05:49:18Z2024-03-29T05:49:18ZBioprospecção de bactérias do gênero Vibrio sp. isoladas de ambiente marinho para produção de exopolissacarídeosMatos, Diana Alveshttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/314222022-07-05T17:04:36Z2020-02-05T00:00:00ZTítulo: Bioprospecção de bactérias do gênero Vibrio sp. isoladas de ambiente marinho para produção de exopolissacarídeos
Autor(es): Matos, Diana Alves
Abstract: Os exopolissacarídeos se tornaram objeto de estudo em diversas áreas da biotecnologia, uma vez que estes apresentam propriedades químicas e físicas que permitem uma vasta aplicação industrial, em áreas como aplicações em várias indústrias, tais como, a farmacêutica, petrolífera, de cosméticos e de alimentos. O aumento da demanda por polímeros naturais para várias aplicações industriais nos últimos anos levou a um aumento de interesse na produção de exopolissacarídeo (EPS) por micro-organismos. Alguns exopolissacarídeos microbianos já estão disponíveis comercialmente como xantana, dextrana, gelana, alginato, levana, entre outros, mas ainda são poucos em relação à quantidade de polímeros que vem sendo descoberta. A busca por produtos biodegradáveis configura uma prioridade nos estudos com polímeros de aplicação industrial e as bactérias se destacam pela rapidez e facilidade de manipulação. As bactérias do gênero Vibrio apresentam-se numa vasta distribuição em ambiente marinho e são poucos os estudos relacionados à produção de exopolissacarídeos e suas aplicações. Dessa forma o objetivo deste estudo foi buscar exopolissacarídeos produzidos pelos isolados CCMB 01, CCMB 17, CCMB 18, CCMB 22 e CCMB 65 pertencentes ao gênero Vibrio sp. a fim de analisar possível aplicação industrial. Os isolados foram triados em meio TCBS Agar, quatro dos isolados cresceram amarelados no meio indicando fermentação de sacarose e apenas um não fermentou sacarose (colônias verdes). Os isolados foram testados em três meios de produção diferentes, Zobell, SWN e SWN suplementado com 1% de glicose. Os maiores valores de produção foram no meio SWN, de baixo custo, alcançando 7,9 g/L. Os EPSs extraídos apresentaram baixa massa molecular e consequentemente baixa viscosidade. Os espectros de infravermelho apresentaram bandas representando a presença de anéis de galactose e manose, grupo hidroxila, presença de amina e grupo haleto de alquila que são comuns a outros EPSs descritos pela literatura.
Tipo: Dissertação2020-02-05T00:00:00ZAvaliação de genes de cura de lesão como biomarcadores da resposta ao tratamento com antimonial pentavelente na leishmaniose cutâneaHora, Anadilton Santos dahttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/309882022-07-05T17:05:17Z2019-12-02T00:00:00ZTítulo: Avaliação de genes de cura de lesão como biomarcadores da resposta ao tratamento com antimonial pentavelente na leishmaniose cutânea
Autor(es): Hora, Anadilton Santos da
Abstract: Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania e está entre as endemias com maior impacto em saúde pública, devido à sua distribuição globalizada e limitações referentes ao diagnóstico, tratamento e controle em áreas endêmicas. O antimonial pentavalente (Sbv) administrado por via intravenosa ou intramuscular tem sido a droga de primeira escolha para o tratamento da doença, com relatos crescentes do aumento na resistência a esse fármaco em diferentes sítios endêmicos. Nos últimos anos, tem sido mostrado que polimorfismos em genes associados com cura de lesão e reparo tecidual são fatores de risco para a LC causada por Leishmania braziliensis. Objetivo: Avaliar se polimorfismos em genes relacionados à cura de lesão e reparo tecidual, previamente associados ao desenvolvimento da LC, seriam também biomarcadores da resposta ao tratamento da doença. Métodos: Foi realizado um estudo caso controle para testar a associação de marcadores do tipo SNP (single nucleotide polymorphism) nos genes FLI1, COL1A1, CTGF, IL-22 e SMAD2 e cura ou falha terapêutica em pacientes provenientes da área endêmica de Corte de Pedra-BA. Os pacientes participantes foram alocados como refratários ao Sbv (casos) ou respondedores ao Sbv (controles). Após extração do DNA com proteinase K pelo método de salting-out, os SNPs foram genotipados pela técnica de qPCR em tempo real utilizando ensaios TaqMan (ThermoFisher) e analisados por regressão logística por meio do programa STATA™. Em adição, análises complementares entre os SNPs testados e parâmetros das fichas médicas como tratamento, área de enduração do teste Montenegro, tamanho e número das lesões foi realizado pelo programa GraphPad Prism5. Foram realizadas associações entre os parâmetros e a resposta ao tratamento na cohorte. Resultados: Não observamos associações entre os marcadores testados e cura ou falha terapêutica na LC no estudo genético de base populacional (p>0,05). Entretanto, observamos uma forte associação entre o gene COL1A1 (p=0,0009) e o parâmetro tratamento, com uma maioria de pacientes respondedores carreando genótipos contendo o alelo A (AA e AG), além de uma associação (p=0,0170) entre o genótipo CC do gene de FLI1 e o tamanho das lesões dos pacientes. Em adição, na comparação entre pacientes respondedores e refratários ao Sbv com diferentes parâmetros clínicos, observamos uma forte associação entre a área de enduração do teste cutâneo (IDRM) e o tratamento, sendo a área do teste significativamente maior nos pacientes respondedores ao antimonial pentavalente (p=0,0003). Conclusões: O gene de COL1A1 está ligado à resposta ao tratamento na LC por mecanismos que hipoteticamente envolvem a deposição de colágeno no local da lesão e que poderiam ajudar a conter os parasitas e/ou otimizar o processo cicatricial nos pacientes respondedores ao tratamento com Sbv; o polimorfismo do gene FLI1, previamente associado com LC mostrou ser um marcador de lesão aumentada nos carreadores do alelo C; Pacientes com maior área de enduração do Teste de Montenegro desenvolvem uma melhor resposta celular no início da doença, o que controla melhor o processo infeccioso e se reflete em uma melhor resposta terapêutica.
Tipo: Dissertação2019-12-02T00:00:00ZRinite alérgica e controle da asma grave: um estudo transversalSouza, Tássia Milenna Oliveira dehttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/309852022-07-05T17:05:17Z2019-12-02T00:00:00ZTítulo: Rinite alérgica e controle da asma grave: um estudo transversal
Autor(es): Souza, Tássia Milenna Oliveira de
Abstract: O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em pacientes com asma grave, conforme classificação da rinite alérgica, qualidade de vida em asma, escore de sintomas nasais, função pulmonar, marcadores de inflamação e atopia em sangue periférico e perfil de sensibilização a eroalérgenos. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal,
com coleta de dados realizada entre janeiro de 2013 a dezembro de 2015. Foram aplicados os questionários de controle da asma (ACQ6), qualidade de vida em asma (AQLQ), de desfecho dos sintomas nasossinusais (SNOT-22) e realizado teste cutâneo de hipersensibilidade a
aeroalérgenos. Avaliou-se parâmetros espirométricos pré-broncodilatador: Volume Expiratório forçado no primeiro segundo da curva da capacidade vital forçada (VEF1), Relação Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo sobre a curva da capacidade vital
forçada (VEF1/CVF), Fluxo Expiratório Forçado Médio entre 25-75% da curva da capacidade vital forçada (FEF25-75%), número de eosinófilos/neutrófilos em sangue periférico e IgE sérica total e positividade de sensibilização a aeroalérgenos. Resultados: Foram avaliados 473 pacientes com asma grave, 452 com asma leve a moderada e 454 indivíduos sem asma. Houve predomínio do sexo feminino em todos os grupos. A prevalência do diagnóstico de rinite alérgica foi maior entre os pacientes com asma em comparação a indivíduos sem asma (p=0,000). Os principais aeroalérgenos sensibilizantes entre os pacientes com asma foram:
Dermatophagoides farinae, D. pteronyssinus e Blomia tropicalis.). Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da asma pelo ACQ6 (p=0,001) e pior qualidade de vida pelo AQLQ (p=0,000) em comparação à RA leve. Pacientes com asma grave não controlada e rinite alérgica apresentaram maior frequência de sintomas nasais moderados/graves e persistentes, em relação aos controlados e parcialmente controlados. Conclusões: Na asma grave, a rinite alérgica moderada a grave está associada a pior controle da doença. A falta de controle da asma grave, está também associada a rinite alérgica persistente. Pacientes com asma e rinite alérgica moderada a grave apresentaram pior qualidade de vida, em comparação aos pacientes com asma e rinite alérgica leve ou somente asma. Além disso, o perfil de sensibilização a aeroalérgenos mostrou associação com gravidade da rinite alérgica nos pacientes com asma, diferindo conforme gravidade da asma.
Tipo: Dissertação2019-12-02T00:00:00ZEstudo das metaloproteinases 1 e 3 em pacientes com Leishmaniose cutâneaPaixao, Camilla Sampaiohttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/309672022-07-05T17:04:12Z2019-11-29T00:00:00ZTítulo: Estudo das metaloproteinases 1 e 3 em pacientes com Leishmaniose cutânea
Autor(es): Paixao, Camilla Sampaio
Abstract: Introdução: A leishmaniose cutânea (LC) devido à infecção por Leishmania braziliensis é caracterizada por níveis elevados de TNF, IFN- e infiltrado celular composto por macrófagos, monócitos, células dendríticas e linfócitos T CD4+ e T CD8+. Além destas células, enzimas como metaloproteinases (MMPs) podem participar da formação da lesão por sua capacidade de degradar componentes da matriz extracelular (MEC). A atividade destas MMPs é extremamente regulada e, sua ação é controlada pelo inibidor TIMP. Objetivo: Avaliar a produção de MMP-1 e MMP-3 na leishmaniose cutânea e sua relação com a gravidade da doença. Metodologia: Células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foram obtidas de indivíduos sadios (IS) e de pacientes com LC para determinar a frequência de linfócitos TCD4+ e TCD8+, sub-populações de monócitos e a expressão de CD147 por citometria de fluxo. A produção de MMP-1 e MMP-3 em CMSP na presença ou ausência de SLA, anti-IFN-γ, anti-TNF, anti-IL-6 e anti-IL-1β e em sobrenadantes de biópsia foram determinados por ELISA. Resultados: A produção de MMP-3 foi maior na cultura das células de pacientes com LC estimuladas com SLA quando comparada com IS, no entanto não tenha sido observada diferença na produção de MMP-1 entre os grupos. Após neutralização de TNF, IL-6, IL-1β e IFN-γ foi observado aumento de MMP-1 embora a produção de MMP-3 seja modulada na presença destes bloqueadores nos sobrenadantes de pacientes com LC. Em relação à gravidade da doença, foi observada uma correlação negativa entre a produção de MMP-1 e MMP-3 com o tamanho da lesão de pacientes com LC. A expressão de CD147 foi mais evidente nos linfócitos TCD8+ de pacientes com LC em relação aos IS. Conclusão: Estas observações sugerem que a MMP-1 influencia na produção de citocinas inflamatórias, entretanto há necessidade de maiores estudos para determinar se seu envolvimento está direcionado para o remodelamento ou abertura da lesão observada na LC.
Tipo: Dissertação2019-11-29T00:00:00Z