Quando ousei narrar(me): intraduções otobiográficas de uma professoralidade.

Abstract

Este trabalho é uma otonarrativa dos movimentos de uma professora formadora de professores que, após desenvolvimento de uma pesquisa-formação otobiográfica, ousa narrar-se [a]traduzindo os agenciamentos inscritos nas narrativas de si e dos outros de si professores, operando com o conceito derridiano de otobiografia, conceito esse reinventado por Silas Borges Monteiro (UFMT) como método de pesquisa em Educação e que nesta escritura é suplementado com uma outra dimensão: a pedagógica. O que pode otobiografia, perspectivada numa dimensão pedagógica, em (con)textos formativos de professores? Com essa pergunta, junto aos professores da Rede Pública Municipal de Ensino de Palmas de Monte Alto – Bahia, foi mobilizada uma dinâmica investigativa com dois propósito distintos e dobrados entre si: problematizar o potencial teórico da otobiografia enquanto conceito e prática de pesquisa, suplementando-o com uma dimensão pedagógica; e perspectivar o que pode a otobiografia, numa dimensão pedagógica, vivenciada em (con)textos de formação em exercício de professores. Assim, constituiu-se uma professoralidade atravessada pela serpenteante poética valéryana, que valeu-se de conversações teoricoempíricas no âmbito da Filosofia da Linguagem e da Filosofia da Diferença, em especial no que concerne aos estudos de Jacques Derrida e Gilles Deleuze, para agenciar encontros de estudos e práticas de planejamento didático, currículo e formação de professores, cujos registros em otodiários – dispositivo inventado para a pesquisa – escaparam de uma escrita de lavraturas de atas, para um afectivo exercício de escrituras e escutas de vivências que, ao se coletivizarem, abriram importantes pautas éticas, políticas e estéticas sobre o que e como se forma uma professoralidade para além da qualificação da performance profissional.

ABSTRACT This work is an otonarrative of the movements of a professor who works graduating other teachers that, after developing a formation-research otobiographical, dare to narrate translating the management described in their own and other teacher's narratives, operating with the derridian concept of of otobiography, concept reinvented by Silas Borges Monteiro (UFMT) like a research method in education and that in this paper is supplemented with another dimension: pedagogical. What can otobiography, perspectivated in a pedagogical dimension, in formative (con)texts in formation exercise? With this question, together with the teachers that belong to the public municipal education of Palmas de Monte Alto - Bahia, it was mobilized an investigative dinamic with two differing purposes and doubled in themselves: to problematize; and put into perspective what can an otobiography, in a pedagogical perspective, lived through the (con)texts of formation in teaching exercise. So, it constitute itself a professorality gone through the valeryan poetics that used theoryempyrical conversations in the areas of language philosophy and difference philosophy in which concerns the study of Jacques Derrida and Gilles Deleuze to manage study meetings and didactic planning, curriculum, and teacher's formation, which registries in otodiaries - tool invented for a research - escaped of the plowing of minutes books, to an affective exercise of scriptures and listenings of the livelyhoods that, when collectivized open important ethical, political, and aesthetical topics about what and how a professorality is formed to beyond the professional performance.

Keywords: Otobiography; Curriculum; Teacher's Education.

RESUMEN Este trabajo es una narrativa de los movimientos de una docente-formadora que, luego de desarrollar una investigación-formación otobiográfica, se atreve a narrarse a sí misma [a] traduciendo las agencias inscritas en las narrativas de sí misma y de otros docentes, operando con el concepto Deridian de la otobiografía, concepto reinventado por Silas Borges Monteiro (UFMT) como método de investigación en Educación y que en este escrito se complementa con otra dimensión: la pedagógica. ¿Qué puede la otobiografía, vista en una dimensión pedagógica, en (con) los textos de formación del profesorado? Con esta pregunta, junto a los docentes de la Red Municipal de Educación Pública de Palmas de Monte Alto - Bahía, se movilizó una dinámica investigativa con dos propósitos distintos y plegados: problematizar el potencial teórico de la otobiografía como concepto y práctica de investigación, completándolo o con una dimensión pedagógica; y visualizar lo que la otobiografía puede, en una dimensión pedagógica, experimentar en los (contextos) de la formación del profesorado. Así, se constituyó una profesoralidad atravesada por la poética serpentina valéryana, que utilizó conversaciones teóricas y empíricas en el ámbito de la Filosofía del Lenguaje y la Filosofía de la Diferencia, especialmente en lo que respecta a los estudios de Jacques Derrida y Gilles Deleuze, para concertar encuentros de estudios y prácticas de planificación didáctica, currículum y formación docente, cuyos registros en otodiarios -dispositivo inventado para la investigación- escaparon a la escritura de actas, para un ejercicio afectivo de las escrituras y la escucha de experiencias que, al colectivizarse, abrieron importantes lineamientos éticos, políticos y estéticos sobre qué y cómo se forma una profesoralidad, más allá de la calificación del desempeño profesional.

Palabras llave: otobiografía; plan de estudios; formación de profesores