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Tipo: Dissertação
Título: Comportamento ingestivo e desempenho de ovinos alimentados com dietas contendo feno de capim-buffel e ureia em substituição ao farelo de soja
Autor(es): Silva, Willian Pereira
Autor(es): Silva, Willian Pereira
Abstract: Objetivo de avaliar o efeito da substituição do farelo de soja por uréia sobre o consumo, digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo de ovinos confinados. O experimento foi realizado na EMEPA e foram utilizados 5 ovinos SRD, com peso inicial de 17kg, distribuídos em um delineamento quadrado latino 5x5. Os tratamentos corresponderam aos 5 níveis de nitrogênio não protéico (uréia), contendo 0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100% em substituição a proteína verdadeira (farelo de soja). Os ovinos foram mantidos em regime de confinamento durante 95 dias, composta por 5 períodos de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação a cada dieta por período e 6 dias por período designados para a coleta de amostras e dados para a avaliação do comportamento ingestivo, consumo, digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio. Os dados foram analisados usando o programa estatístico do SAS. O contraste foi testado pelo teste de Dunett ao nível de 5% de probabilidade, comparando todos os tratamentos com o controle 0% de uréia. O consumo de matéria seca expresso em (g/dia e % PV) e matéria orgânica g/dia foi menor (P<0,05) quando os animais receberam as dietas 50, 75 e 100 % de substituição da proteína verdadeira do farelo de soja pelo nitrogênio não protéico (uréia) em relação à dieta controle 0% de uréia. Entretanto, não houve efeito (P>0,05) na substituição do farelo de soja pela uréia nos consumos de proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro corrigido e nitrogênio digestível total entre os tratamentos. Também não houve diferença (P>0,05) na substituição do farelo de soja pela uréia em relação à dieta controle para todas as variáveis do coeficiente de digestibilidade e comportamento ingestivo dos tratamentos avaliados. Para o balanço de N em g/dia,a ingestão Ne perdas de N pelas fezes não foi influenciada pela substituição do farelo de soja por uréia. Já as perdas de N pelas vias urinária diferiram (P<0,05), para as dietas contendo 75 e 100% da substituição do farelo de soja em relação a dieta controle. O balanço de N foi positivo em todas as dietas e não houve diferença (P>0,05) para a quantidade de N retido para todas as dietas em relação à dieta controle. A substituição de farelo de soja por uréia afeta o consumo de matéria seca em níveis a partir de 75% de substituição, embora não altere a digestibilidade e o comportamento ingestivo dos ovinos.
Aim to evaluate the effect of urea soybean meal replacement on intake, nutrient digestibility and ingestive behavior of confined sheep. The experiment was carried out at EMEPA and 5 SRD sheep with an initial weight of 17 kg were used, distributed in a 5x5 Latin square delineation. The treatments corresponded to 5 levels of non-protein nitrogen (urea), containing 0.0; 25.0; 50.0; 75.0 and 100% replacing the true protein (soybean meal). The sheep were kept in a confinement regime for 95 days, consisting of 5 periods of 16 days, being 10 days of adaptation to each diet per period and 6 days per period designated for the collection of samples and data for the evaluation of the ingestive behavior, Consumption, nutrient digestibility and nitrogen balance. Data were analyzed using the SAS statistical program. Contrast was tested by the Dunett test at the 5% probability level, comparing all treatments with the 0% urea control. The dry matter intake expressed in (g / day and% PV) and organic matter g / day was lower (P <0.05) when the animals received 50, 75 and 100% replacement diets of true Soybean by non-protein nitrogen (urea) in relation to the control diet 0% of urea. However, there was no effect (P> 0.05) on the replacement of soybean meal by urea in intakes of crude protein, ethereal extract, corrected neutral detergent fiber and total digestible nitrogen among treatments. There was also no difference (P> 0.05) in the replacement of soybean meal by urea in relation to the control diet for all the variables of the digestibility coefficient and ingestive behavior of the evaluated treatments. For the N balance in g / day, the N intake and losses of N by faeces were not influenced by the substitution of soybean meal for urea. On the other hand, losses of N through the urinary tract differed (P <0.05) for diets containing 75 and 100% of soybean meal replacement in relation to the control diet. The N balance was positive in all diets and there was no difference (P> 0.05) for the amount of N retained for all diets in relation to the control diet. The substitution of soybean meal for urea affects dry matter intake at levels from 75% of substitution, although it does not alter the digestibility and the ingestive behavior of the sheep.
Palavras-chave: Proteína verdadeira
Proteína degradada no rúmen
Confinamento
Capim-buffel
Nutrição animal
CNPq: Nutrição e alimentação animal
País: brasil
Sigla da Instituição: POSZOO-UFBA
metadata.dc.publisher.program: Pós-Graduação em Zootecnia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30906
Data do documento: 11-Nov-2019
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