Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/30497
Tipo: Tese
Título: A impermanência dos fenômenos da natureza na permanência da pintura de John Constable.
Autor(es): Ornellas, Valter Luis Dantas
Autor(es): Ornellas, Valter Luis Dantas
Abstract: A experiência estética com pinturas, sobretudo pelo dinamismo das informações proporcionadas por esse meio qualitativo, assegura o valor dessa linguagem como um produto que possibilita a geração de conhecimentos. Esta pesquisa seguiu movida por questionamentos direcionados ao saber se uma pintura poderia representar a impermanência da natureza, com recorte focal na produção pictórica do paisagista britânico John Constable, datada de finais do século XVIII e primeira metade do XIX. Trata-se de uma questão pertinente, pois é possível afirmar que o senso comum vem pensando cada exemplar da arte da pintura de paisagem como sendo representante de apenas um único e particular instante. Como objetivo geral, assume-se o propósito de identificar vertentes temporais na expressão artística de Constable, e a tese segue na defesa de que sua pintura é capaz de promover intuições de temporalidade, com destaque para a impermanência da natureza. O método investigativo utilizado tem um caráter especulativo, descritivo, exploratório, teórico e qualitativo. A empiria parte das pinturas de Constable apoiada por menções biográficas e pela pesquisa bibliográfica que reporta a investigações sobre a produção do artista, como também às críticas publicadas em periódicos da época. Como referencial teórico, explora-se a natureza do tempo, percorrendo trajetórias por diversos campos do saber. Nesse aspecto, a ênfase é dada em cinco marcos históricos da ciência e da filosofia sobre o tempo, a saber: Aristóteles, Newton, Kant, Einstein e Bergson. Além disso, segue-se particular interesse no empirismo de John Dewey, com foco na publicação Arte como experiência (1934). A filosofia da arte de Dewey contribui sobremaneira com o corpo da investigação, pois trata do fluxo contínuo da experiência estética como uma sequência temporal que se dá tanto na produção como na percepção de uma obra de arte.
ABSTRACT The aesthetic experience with paintings, especially by the dynamism of the information provided by this qualitative medium, assures the value of this language as a product that enables knowledges generation. This research was followed by questions as to whether a painting could represent the impermanence of nature, with a focal cut in the pictorial production of the British landscape artist John Constable, dating from the late eighteenth and first half of the nineteenth century. This is a pertinent issue, since it can be said that common sense has been thinking of each exemplar of the art of landscape painting as representing only a single and particular moment. As a general objective, the purpose is to identify temporal aspects in Constable's artistic expression, and the thesis follows in the defense that his painting is capable of promoting intuitions of temporality, with emphasis on the impermanence of nature. The investigative method used has a speculative, descriptive, exploratory, theoretical and qualitative character. The empirical approach uses Constable's paintings, supported by biographical references and by the bibliographical research that reports to investigations on the artist's production, as well as to the criticisms published in periodicals of his time. The theoretical reference, follows several fields of knowledge. In this respect, the emphasis is given on five historical landmarks of science and philosophy about time, namely: Aristotle, Newton, Kant, Einstein, and Bergson. In addition, there is a particular interest in John Dewey's empiricism, focusing on the publication “Art as Experience” (1934). Dewey's philosophy of art contributes greatly to the body of inquiry, for it deals with the continuous flow of aesthetic experience, as a temporal sequence, which occurs both in production and in the perception of a work of art.
RESUMEN La experiencia estética frente a pinturas asegura el valor de este lenguaje como producto que posibilita la generación de conocimientos, sobre todo por el dinamismo de las informaciones proporcionadas por este medio cualitativo. Esta investigación se moviliza según los cuestionamientos enfocados a saber si una pintura podría representar la no permanencia de la naturaleza, con recorte en la producción pictórica del paisajista británico John Constable, datada de finales del siglo XVIII y primera mitad del XIX. Se trata de un asunto pertinente, donde se afirma que el sentido común piensa a cada ejemplar del arte de la pintura de paisaje, como representante de un solo y particular instante. Como objetivo general, se asume el propósito de identificar vertientes temporales en la expresión artística de Constable, y la tesis sigue con la defensa de que su pintura es capaz de promover intuiciones de temporalidad, com destaque para la impermanencia de la naturaleza. El método utilizado tiene carácter especulativo, descriptivo, exploratorio, teórico y cualitativo. La experiencia parte de observación de las pinturas de Constable, y se apoya en las menciones biográficas, la investigación bibliográfica que reporta a otras investigaciones sobre la producción del artista, así como a las críticas publicadas en periódicos de la época. Como referencial teórico, se explora la naturaleza del tiempo, recorriendo trayectorias por diversos campos del saber. En este aspecto, el énfasis se da en cinco marcos históricos de la ciencia y la filosofía sobre el tiempo, a saber: Aristóteles, Newton, Kant, Einstein y Bergson. Además, se sigue un particular interés en el empirismo de John Dewey, con foco en la publicación “Arte como Experiencia” (1934). La filosofía del arte de Dewey contribuye sobremanera con el cuerpo de la investigación, pues trata del flujo continuo de la experiencia estética, como una secuencia temporal, que ocurre tanto en la producción, como en la percepción de una obra de arte.
Palavras-chave: Constable, John – 1776-1837
Pintura
Natureza na arte
Tempo na arte
Estética
Pintores paisagistas
Painting
Nature in art
Time in art
Aesthetic
Landscape painters
Naturaleza en el arte
Tiempo en el arte
Pintores paisajistas
CNPq: Artes Plásticas
Filosofia
Física
História
Pintura
País: brasil
Sigla da Instituição: FACED/UFBA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30497
Data do documento: 2-Set-2019
Aparece nas coleções:Tese (PPGDC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese de Doutorado de Valter Luis Dantas Ornellas.pdf12,96 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.