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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/13981
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Influência da investigação inadequada de contatos na baixa queda da incidência de tuberculose no Brasil |
Autor(es): | Pinho, Bruno Araújo Caribé de Araújo |
Autor(es): | Pinho, Bruno Araújo Caribé de Araújo |
Abstract: | Introdução: A tuberculose (TB) continua a ser um grande problema de saúde pública. A incidência no Brasil em 2010 foi de 31/100.000 habitantes e vem caindo a uma taxa de somente 1,3% ao ano, desde 2002. Paralelamente entre 2000 e 2008 os Estados Unidos obtiveram uma redução de 3,8% por ano, crescendo para 11,4% em 2009. Taxas de queda de 4-6% são vistas também na Europa, China e Filipinas. A busca ativa de contatos de pacientes com TB é uma estratégia de grande importância para o controle da endemia e pode ser a explicação para a discreta diminuição da incidência de TB no Brasil. Objetivos: Determinar a média de contatos para casos de TB pulmonar ativa; Avaliar os número de investigação de contatos na Bahia. Metodologia: Revisão da literatura sobre investigação de contatos e a eficiência desta; e revisão dos bancos de dados disponíveis ao público sobre busca de contatos de TB na Bahia. Resultados: 7 autores brasileiros avaliaram 17.230 contatos de 4.376 casos (média de 4 contatos/caso [ctt/cs]); 7 autores de outros países relataram 13.221 contatos de 3.573 casos (4 ctt/cs), estes registraram 353 casos de TB em contatos (incidência de 2.700/100.000). Autores de países com incidência entre 3,4 a 177,2 casos/100.000 habitantes avaliaram 104.826 contatos de forma mais ampla (além dos domiciliares) de 16.608 casos (6 ctt/cs) mostrando uma incidência de TB entre os contatos de 800/100.000. Entre 2007 e 2012, foram registrados na Bahia 111.737 contatos de 40.128 casos (3 ctt/cs), sendo que destes foram investigados apenas 44.891 (1 ctt/cs). Discussão: Notou-se uma coincidência nos relatos do número de ctt/cs entre autores brasileiros e estrangeiros mostrando que, de fato, cada caso índice de TB tem cerca de 4 contatos domiciliares e este deve ser o número mínimo de ctt/cs a ser avaliado. A diferença entre as incidências de TB em contatos domiciliares, contatos “investigação alargada” e a população geral é grande. A incidência média para os estudos de contatos domiciliares foi 3.025/100.000; valor 98 vezes > que a brasileira de TB pulmonar e quase 900 vezes > que a norte-americana. A diferença entre a incidência em contatos “investigação alargada” e a população geral, apesar de menor que domiciliares ainda é muito grande (1.233/100.000; 40 vezes > brasileira e 350 vezes > que a norte-americana). Conclusões: A investigação de contatos de TB pulmonar é uma estratégia válida e devem ser investigados pelo menos 4 contatos por caso índice de TB pulmonar. Investigar além dos contatos domiciliares tem efetividade comprovada e é bastante eficaz em detectar novos casos. Não se pode afirmar que uma investigação inadequada de contatos seja a causa da queda discreta da incidência de TB no Brasil, mas provavelmente há uma participação relevante deste problema na diminuição apequenada da incidência brasileira de TB. |
Palavras-chave: | Tuberculose - Brasil Tuberculose - Incidência Contato |
País: | Brasil |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.program: | em Medicina |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13981 |
Data do documento: | 27-Nov-2013 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina) |
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