Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37797
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLima, Nelson Rocha-
dc.date.accessioned2023-09-13T15:51:54Z-
dc.date.available2023-09-13T15:51:54Z-
dc.date.issued2023-07-17-
dc.identifier.citationLima, Nelson Rocha. O Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades da UFBA: inovação, formação intercultural e justiça cognitiva. 2023. 95 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade) – Instituto de Humanidades, Artes e Ciências. Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/37797-
dc.description.abstractHigher education in Brazil is built in a segregationist way, focused on the middle and upper classes. The educational marginalization of most of its population is the fruit of the colonial heritage, which left practically no access to education for all those who were subordinated by the colonizer. In the realm of knowledge production, the Brazilian university has established modern science as its ultimate and supreme knowledge, thus excluding all types of knowledge "foreign" to the parameters of its scientificity. However, in recent years, a change is underway in the case of Brazil. Two milestones can be mentioned in the transformation of the exclusionary paradigm. The first is the implementation of the Support Program for Restructuring and Expansion Plans of Federal Universities (REUNI), in 2007. The second milestone is the enactment of Law No. 12,711/2012, the so-called Quotas Law. In the curricular changes encouraged by REUNI, the Interdisciplinary Bachelors (BI) represent, at the Federal University of Bahia (UFBA), an opportunity for curricular innovation proposing a general education in the higher education scenario. From these changes, UFBA presents gradual alterations in the ethno-racial and social profile of the students, becoming more inclusive and diverse. However, when thinking about these changes that result from the arrival of new racial-ethnic, social, sexual and gender profiles, we also need to think about the epistemological inclusion of these subjects, since they bring new pedagogical, curricular and training challenges. This qualitative work aimed to understand how the new pedagogical proposal of the BI, specifically the BI in Humanities (BIH), has contributed to the implementation of intercultural dialogue and the promotion of cognitive justice. Having as theoretical reference the decolonial studies, we used comprehensive interviews, conducted with quota-holding students, for data production. The main empirical results of the research point to the power of the BiH to promote a convergent education between interdisciplinary science and intercultural education. It becomes an effort, albeit preliminary, of the course to propose and discuss new pedagogical and theoretical proposals from different theoretical frameworks. A preambular effort, as it was observed, when analyzing the course plans, that they sin in the selection of the obligatory bibliography of the analyzed components, as they privilege certain geopolitical bodies.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsCC0 1.0 Universal*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
dc.subjectEnsino superior - Bahiapt_BR
dc.subjectAbordagem interdisciplinar do conhecimentopt_BR
dc.subjectAbordagem interdisciplinar do conhecimento na educaçãopt_BR
dc.subjectHumanidades - Estudo e ensinopt_BR
dc.subject.otherHigher educationpt_BR
dc.subject.otherInterdisciplinary baccalaureatept_BR
dc.subject.otherIntercultural educationpt_BR
dc.titleO Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades da UFBA: inovação, formação intercultural e justiça cognitivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade (PPGEISU) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Sampaio, Sônia Maria Rocha-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8410150315315456pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Georgina Gonçalves dos-
dc.contributor.referee2Coutinho, Denise Maria Barreto-
dc.contributor.referee3Heringer, Rosana Rodrigues-
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0009-0000-8586-9503pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6151945094528212pt_BR
dc.description.resumoO ensino superior no Brasil constrói-se de maneira segregacionista, voltada para as classes média e alta. A marginalização educacional da maior parte de sua população é fruto da herança colonial, que deixou praticamente sem acesso à educação todos aqueles que foram subalternizados pelo colonizador. No âmbito da produção do conhecimento, a universidade brasileira institui a ciência moderna como seu saber último e supremo, excluindo, então, todos os tipos de conhecimentos “estranhos” aos parâmetros de sua cientificidade. Contudo, nos últimos anos, há uma mudança em curso, no caso do Brasil. Dois marcos podem ser mencionados na transformação do paradigma de exclusão. O primeiro é a implementação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), em 2007. O segundo marco é a promulgação da Lei nº 12.711/2012, a chamada Lei de Cotas. Nas mudanças curriculares incentivadas pelo REUNI, os Bacharelados Interdisciplinares (BI) representam, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma oportunidade de inovação curricular propondo uma formação geral no cenário da educação superior. A partir dessas mudanças, a UFBA apresenta alterações gradativas no perfil étnico-racial e social dos estudantes, tornando-se mais inclusiva e diversa. Entretanto, ao pensarmos sobre essas alterações que resultam da chegada de novos perfis étnico-raciais, sociais, sexuais e de gênero, também precisamos pensar na inclusão epistemológica desses sujeitos, pois eles trazem novos desafios pedagógicos, curriculares e de formação. Este trabalho, de caráter qualitativo, quis compreender como a nova proposta pedagógica do BI, especificamente a do BI em Humanidades (BIH), tem contribuído para a efetivação do diálogo intercultural e a promoção de justiça cognitiva. Tendo como referencial teórico os estudos decoloniais, usamos entrevista compreensiva, realizadas com estudantes cotistas, para a produção dos dados. Os principais resultados empíricos da pesquisa apontam para a potência que tem o BIH para promoção de uma educação convergente entre ciência interdisciplinar e formação intercultural. Torna-se um esforço, ainda que preambular, do curso em propor e discutir novas propostas pedagógicas e teóricas a partir de diferentes arcabouços teóricos. Um esforço preambular por constatar, ao analisar os planos de curso, que pecam na seleção da bibliografia obrigatória dos componentes analisados, na medida em que, privilegiam certos corpos geopolíticos.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHACpt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGEISU)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Nelson Rocha Lima - Dissertação.pdfNelson Rocha Lima - Dissertação712,29 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons