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dc.contributor.advisorTorrenté, Mônica de Oliveira Nunes de-
dc.contributor.authorVon Flach, Patrícia Maia-
dc.creatorVon Flach, Patrícia Maia-
dc.date.accessioned2020-09-09T20:52:41Z-
dc.date.issued2020-09-09-
dc.date.submitted2019-04-17-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32203-
dc.description.abstractEste estudo teve por objetivo analisar as experiências de sofrimento social e os movimentos de resistência expressos e/ou constituídos no cotidiano e no encontro entre os trabalhadores de rua e a gente de rua. Justifica-se pela inegável relevância social do tema, mas, também, pela constatação de que esta é uma problemática pouco estudada na perspectiva da relação entre trabalhadores e gente de rua. Esta pesquisa utiliza a abordagem etnográfica, tendo a Praça das Duas Mãos, no bairro do Comércio (Salvador-BA) e suas imediações como recorte espacial. Os sujeitos participantes da pesquisa foram definidos a partir dos encontros no campo de pesquisa, no caso da gente de rua, e escolhidos segundo critérios detalhados na metodologia do estudo, no caso dos trabalhadores de rua. Teve como relevante referência teórica e metodológica, ainda que no diálogo com outros autores, a sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu, apoiando-se, também, nos estudos e reflexões do campo da Bioética para a defesa da dignidade e sacralidade da vida humana. Utilizou-se diferentes técnicas de investigação, quais sejam: entrevistas narrativas com interlocutores-chave; observação participante do cotidiano da gente de rua e das reuniões de supervisão dos trabalhadores de rua; entrevista em grupo com o Movimento de População de Rua – Núcleo Feira de Santana. A análise dos dados se apoiou na hermenêutica de Paul Ricoeur. Como principais resultados, constatou-se que: (1) a violência imposta como condição para viver e sobreviver é a maior das violências e sofrimentos a que está submetida a gente de rua. Deixar morrer ou matar em nome da justiça e proteção social das classes dominantes tem sido o destino desta gente; (2) seja na perspectiva do uso e/ou do comércio, a “droga” é importante fator de classificação e definição da posição da gente de rua no espaço social, tornando-a ainda mais desqualificada e desnecessária e, portanto, alvo principal de um Estado penal que declara guerra às drogas, na verdade, guerra e extermínio a pessoas com baixo valor social; (3) acolhimento e reconhecimento, tempo e paciência, vínculo e aposta dos trabalhadores na/com a gente de rua possibilitam, sob determinadas condições bioéticas, mudar os “efeitos do destino” e a construção de saídas emancipatórias; (4) Este estudo reconhece a potência dos bons encontros – em toda a sua beleza, alegria e requinte – para a construção de sentidos políticos e movimentos de resistência nascidos no entre, um e outro, trabalhador e gente de rua.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSofrimento socialpt_BR
dc.subjectTrabalhadores de ruapt_BR
dc.subjectPessoas em situação de ruapt_BR
dc.subjectMovimentos de resistênciapt_BR
dc.subjectBioéticapt_BR
dc.subjectSociologia reflexivapt_BR
dc.titleExperiências de sofrimento social e movimentos de resistência entre trabalhadores e gente de rua (usuários de álcool e outras drogas), na Praça das Duas Mãos – Salvador-Bahiapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.advisor-coNery Filho, Antônio-
dc.contributor.refereesTrad, Leny Alves Bomfim-
dc.contributor.refereesSilva, Luís Augusto Vasconcelos da-
dc.contributor.refereesLima, Monica Angelim Gomes de-
dc.contributor.refereesGarcia, Leon de Souza Lobo-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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