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dc.contributor.advisorSouza, Ângela Maria Freire de Lima-
dc.contributor.authorSilva, Juliana Marcia Santos-
dc.creatorSilva, Juliana Marcia Santos-
dc.date.accessioned2020-08-19T23:17:27Z-
dc.date.available2020-08-19T23:17:27Z-
dc.date.issued2020-08-19-
dc.date.submitted2020-02-18-
dc.identifier.otherDissertação-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32119-
dc.description.abstractA conciliação entre maternidade e carreira científica constitui-se como uma difícil tarefa para as mulheres, tornando-se ainda mais difícil para as mulheres negras. Entre os problemas enfrentados, a constituição da ciência moderna tem excluído as mulheres do trabalho científico em um contexto social que circunscreve as mães ao ambiente doméstico e as mulheres negras à servidão. Desta forma, mulheres mães negras têm acumulado em sua trajetória acadêmica inúmeras desvantagens fruto das intersecções entre múltiplas formas de opressão. Por isso, este trabalho tem por objetivo analisar a trajetória acadêmica de mães estudantes negras de cursos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia identificando mulheres negras e mães em diferentes cursos de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia e investigando possíveis redes de assistência e estratégias que possibilitam a permanência destas mães estudantes negras em seus cursos; analisa ainda de que maneira a maternidade tem sido interpretada pelas ciências e como esta se configurou historicamente; a compreensão sobre o impacto da maternidade nos afazeres relacionados ao cotidiano universitário/acadêmico destas mães universitárias; além de compreender de que maneira lidam com as relações de poder que configuram sua autonomia e autoridade dentro e fora do ambiente acadêmico universitário. Para isso, realizou-se triangulação dos métodos de coleta por e-survey e entrevistas que passaram por análise do conteúdo e análise crítica do discurso. Percebeu-se que mesmo desfrutando de alto nível de formação, essas mães negras ainda se deparam com problemas enfrentados pela população negra em geral, demonstrando que a estrutura racista ainda incide sobre a trajetória da pessoa negra de qualquer nível socioeconômico. Por outro lado, notou-se que mesmo após muitos avanços na conquista de direitos das mulheres universitárias, a maternidade durante a formação de pós-graduação ainda impõe dificuldades para estas mulheres que elaboram estratégias mobilizando principalmente suas famílias para auxiliarem no cuidado das crianças e assim permanecer na Universidade e constituir sua carreira científica.pt_BR
dc.description.sponsorshipCapespt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectmaternidade e carreira científicapt_BR
dc.subjectmães negras na pós-graduaçãopt_BR
dc.subjectmães negras na universidadept_BR
dc.subjectmães universitáriaspt_BR
dc.subjectMulheres negras - Universidades e faculdadespt_BR
dc.subjectMães - Negraspt_BR
dc.subjectNegras - Estudantes de pós - graduaçãopt_BR
dc.titleMães negras na pós-graduação: uma abordagem interseccionalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesRosa, Katemari Diogo-
dc.contributor.refereesBrito, Angela Ernestina Cardoso de-
dc.contributor.refereesTavares, Márcia Santana-
dc.contributor.refereesSouza, Ângela Maria Freire de Lima-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismopt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqInterdisciplinarpt_BR
dc.subject.cnpqHistória das ciênciaspt_BR
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