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dc.contributor.advisorSantos, Adalberto Silva-
dc.contributor.authorMagalhães Filho, Paulo Andrade-
dc.creatorMagalhães Filho, Paulo Andrade-
dc.date.accessioned2020-04-16T17:58:45Z-
dc.date.available2020-04-16T17:58:45Z-
dc.date.issued2020-04-16-
dc.date.submitted2019-09-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31831-
dc.description.abstractEste trabalho procura entender como a capoeira se relaciona com a Modernidade. Os pensadores decoloniais argumentam que a Modernidade não pode ser pensada sem sua face oculta, a Colonialidade, e seus brutais processos de escravização e genocídio. Apesar de ser uma manifestação cultural que apoia sua identidade sobre um discurso de tradição, a capoeira é fruto desse violento encontro entre povos e culturas. Nos propomos a pensá-la como uma contracultura da Modernidade, que ginga com a colonialidade, com um pé dentro e outro fora da razão instrumental hegemônica, operando com distintas lógicas e racionalidades. A capoeira, em nosso trabalho, é pensada como um símbolo da sociedade brasileira com todos seus paradoxos, ambiguidades e contradições. Uma representante da nossa Modernidade, modelo próprio construído pela intersecção e cruzamento de diferentes heranças e temporalidades. Desafiamos aqui a profecia weberiana de que o advento da Modernidade - ou, sob um viés marxista, a expansão do Capital - levaria irreversivelmente à racionalização e desencantamento do mundo. Pretendemos demonstrar que, por um lado, a capoeira se racionalizou de diferentes formas, com seus processos de esportivização e normatização. Até as políticas culturais que pretendem salvaguardar os saberes tradicionais impulsionam os mestres e grupos a se burocratizarem para ter acesso ao poder público e suas verbas. Por outro lado, este mundo permanece encantado, guardando conexões e segredos sutis que, embora desafiem o senso comum do materialismo científico hegemônico, guardam estreitas relações com outras formas de descrição da realidade. Trataremos dessa relação íntima da capoeira com o candomblé, através do caboclo, de Exu e dos ancestrais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCapoeirapt_BR
dc.subjectModernidadept_BR
dc.subjectDesencantamentopt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectPensamento Bantupt_BR
dc.titleTudo que a boca come: a capoeira e suas gingas na modernidadept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesPires, Antônio Liberac Cardoso Simões-
dc.contributor.refereesVieira, Luiz Renato-
dc.contributor.refereesOliveira, Eduardo David de-
dc.contributor.refereesMoura, Milton Araújo-
dc.contributor.refereesCanedo, Daniele Pereira-
dc.publisher.departamentInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santospt_BR
dc.publisher.programPrograma Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedadept_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociaispt_BR
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