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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPena, Paulo Gilvane Lopes-
dc.contributor.authorAraújo, Kênya Lima de-
dc.creatorAraújo, Kênya Lima de-
dc.date.accessioned2020-04-01T21:04:37Z-
dc.date.available2020-04-01T21:04:37Z-
dc.date.issued2020-04-01-
dc.date.submitted2014-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31715-
dc.description.abstractO panorama mundial e brasileiro de doenças crônicas não transmissíveis tem se revelado um desafio para a saúde pública sendo a obesidade o maior problema de saúde crônica global em adultos. Ela apresenta implicações diretas na aceitação social dos indivíduos, por vezes estigmatizados. Dessa forma acredita-se que esse estado de saúde/doença compromete uma importante dimensão da vida: o trabalho. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é analisar narrativas de nutricionistas obesas na cidade de Salvador acerca de sua enfermidade frente a sua relação com o mundo do trabalho. Foi realizado um estudo de abordagem qualitativa a partir de narrativas de nutricionistas obesas acerca de suas percepções sobre obesidade e a influência no seu trabalho. O número de entrevistadas foi determinado em campo e considerado satisfatório quando a intersubjetividade sobre o objeto de estudo se apresentou nas narrativas. O estudo revelou que há uma clara desvantagem social em ser obeso, o que gera estigma que se magnifica na vida profissional da nutricionista obesa vista como incompetente. Nesse contexto, nutricionistas obesas, ao viverem no imperativo pela magreza, acessam dietas que se distanciam do discurso científico – não diferindo assim, do encontrado na população em geral, apesar do domínio técnico conferido pela academia. A obesidade permeada pelo estigma na profissão tem comprometido a saúde física e mental dessas mulheres - identificou-se que as nutricionistas obesas experiencia(ra)m o estigma no trabalho e também vivencia(ra)m situações de sofrimento nas relações sociais devido a forma do seu corpo, como se a obesidade representasse uma “impureza” na profissão, a ser higienizada do trabalho. Conclui-se que a compreensão da experiência de ser nutricionista obesa impõe o imperativo da magreza em função da magnificação do duplo estigma imposto pela sociedade, a de ser obesa e simultaneamente nutricionista obesa.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectNutricionistapt_BR
dc.subjectEstigma Socialpt_BR
dc.titleExperiência de ser nutricionista obesa no mundo do trabalhopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesDiez-Garcia, Rosa Wanda-
dc.contributor.refereesFreitas, Maria do Carmo Soares de-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalhopt_BR
dc.publisher.initialsPPGSATpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
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