Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/22679
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSoares, Neci Matos-
dc.contributor.authorSouza, Joelma Nascimento de-
dc.creatorSouza, Joelma Nascimento de-
dc.date.accessioned2017-06-01T17:34:15Z-
dc.date.available2017-06-01T17:34:15Z-
dc.date.issued2017-06-01-
dc.date.submitted2013-07-03-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22679-
dc.description.abstractA estrongiloidíase humana é causada, principalmente, pelo Strongyloides stercoralis, parasito que infecta cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Usualmente, as infecções causadas pelo S. stercoralis são crônicas e assintomáticas, podendo persistir por décadas sem serem diagnosticadas. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, a infecção pode se desenvolver para quadros de hiperinfecção e/ou disseminação. Assim, o diagnóstico precoce é essencial para prevenir as formas graves da doença. Os objetivos deste trabalho foram: (1) avaliar a frequência da infecção por S. stercoralis em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), através de três métodos parasitológicos (Sedimentação Espontânea (SE), Baermann-Moraes (BM) e Cultura em Placa de Agar(CPA));(2) determinar os níveis séricos de IgG e IgE específicos para S. stercoralis através do ensaio imunoenzimático (ELISA); (3) avaliar a infecção por S. stercoralis e/ou a produção de anticorpos específicos correlacionando-os com a terapia com glicocorticoides e (4) acompanhar a resposta terapêutica aos antiparasitários utilizados pelos pacientes com síndrome da hiperinfecção por S. stercoralis(SHS). Foram avaliados 75 pacientes com LES, 20 pacientes portadores do HIV e dois pacientes com SHS. A frequência de parasitos intestinais nos pacientes com LES foi de 10,7% e nos pacientes infectados com o HIV de 40% (p<0,05), sendo que a frequência de S. stercoralis nos pacientes com LES foi de 1,3% e nos pacientes com HIV de 10%. As sensibilidades dos ELISAs foram de 80% para detecção de IgG e 76,9 % para o IgE. Ambos os ensaios apresentaram a mesma especificidade, de 96,7%. A frequência de IgG e IgE reativos ao antígeno de S. stercoralis nos pacientes com LES foi de 16% e 28%, respectivamente. No grupo de pacientes com HIV, a frequência de anticorpos específicos foi de 10% para IgG e 20% para IgE. Oito pacientes (seis com LES e dois com HIV) foram positivos tanto para detecção de IgG como para IgE. Entre os pacientes com LES que apresentaram níveis de IgG e IgE anti-S. stercoralis positivo, 75% (9/12) e 81% (17/21), respectivamente, faziam uso de glicocorticoides. Durante o período de execução deste trabalho, dois casos de hiperinfecção foram diagnosticados: o primeiro em um paciente com hanseníase sob corticoterapia e o segundo em uma paciente infectada com o HTLV-1. Ambos os pacientes foram tratados inicialmente com albendazol e, após falhas terapêuticas, com ivermectina. O tratamento foi avaliado durante o período de um ano e a cura da infecção parasitária foi confirmada através de exames parasitológicos e da sorologia. A utilização da CPA e da pesquisa de anticorpos específicos associadas aos achados laboratoriais (como eosinofilia e níveis de IgE total) são fundamentais para a realização do diagnóstico e avaliação do tratamento da infecção pelo S. stercoralis, uma vez que a detecção precoce da infecção pode alterar o curso da doença, após tratamento adequado, prevenido a ocorrência da estrongiloidíase grave.pt_BR
dc.description.sponsorshipThe human strongyloidiasis is mainly caused by Strongyloides stercoralis, a parasite that infects about 100 million people worldwide. Usually, the infections caused by S. stercoralis are chronic and asymptomatic and may persist for decades undiagnosed. However, in immunocompromised individuals, the infection can cause hyperinfection and / or dissemination. Therefore, early diagnosis is essential to prevent the severe forms of the disease. The aims of this work were: (1) to evaluate the frequency of S. stercoralis infection in patients with Systemic Lupus Erythematous (SLE) and infected with Human Immunodeficiency Virus (HIV), by spontaneous sedimentation (SS), Baermann-Moraes (BM) and agar plates culture methods (ACP) methods, (2) to perform specific IgG and IgE serological diagnosis by enzyme linked immunosorbent assay (ELISA), (3) to evaluate the presence of S. stercoralis infection and/or production of specific antibodies associated with the use of corticosteroids and (4) to follow up patients treatment with Strongyloides hyperinfection syndrome (SHS). There were evaluated 75 patients with SLE, 20 patients infected with HIV and two patients with SHS. The frequency of intestinal parasites was 10.7% in the SLE group and 40% in the HIV group (p <0.05), whereas the frequency of S. stercoralis infection in SLE patients was 1.3% and 10% in HIV-infected patients. The sensitivity of the ELISA was 80% to detect IgG and 76.9% to IgE anti-S. stercoralis. Both assays presented the same specificity, of 96.7%. The frequency of IgG and IgE anti-S. stercoralis in patients with SLE was 16% and 28%, respectively. In patients with HIV, the frequency of specific antibodies was 10% for IgG and 20% for IgE. Eight patients (six with LES and two with HIV) were positive for both ELISAs. Among the patients with LES under corticotherapy, there were 75% (9/12) and 81% (17/21) positive for detection of IgG and IgE anti-S. stercoralis antibodies, respectively. While performing this work, two cases of hyperinfection were diagnosed: the first one was a leprosy patient under corticosteroid regimen and the second was a patient infected with HTLV-1. Both patients were initially treated with albendazole and after treatment failures, the patients were successfully treated with ivermectin. In one-year follow up of both patients was observed the cure of infection by parasitological and serological methods. A diagnostical approach using the APC method and the detection of specific antibodies associated with laboratory findings (such as eosinophilia and total IgE) are essential for the diagnosis and follow-up of S. stercoralis infected patients. Early detection of the infection can alter the course of the disease, after appropriate treatment, preventing the occurrence of severe strongyloidiasis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectStrongyloidespt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectTeste imunoenzimáticopt_BR
dc.subjectLúpus eritematoso sistêmicopt_BR
dc.subjectInfecções por HIVpt_BR
dc.titleInfecção por S. stercoralis em pacientes imunocomprometidospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesLima, Fernanda Washington de Mendonça-
dc.contributor.refereesCardoso, Luciana Santos-
dc.publisher.departamentFaculdade de Farmáciapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmáciapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGFAR)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Souza, Joelma Nascimento de - Dissertação.pdf1,77 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.